GERAL

Cemig alerta para baixa em reservatórios e pede consciência no uso de energia

Rafaella Massa
Publicado em 21/09/2021 às 20:00Atualizado em 18/12/2022 às 15:59
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Minas Gerais enfrenta a seca mais severa já vista em anos e o reflexo disso está nos níveis dos sete principais reservatórios da Cemig em território mineiro. Estes apresentam níveis abaixo dos 50%, sendo que há apenas 45 dias, quatro deles ainda estavam com a capacidade acima da metade. E, a situação tende a piorar. Ivan Sérgio, gerente de planejamento energético da Cemig, afirma que são aguardados os piores armazenamentos do histórico para o resto do período seco. 

Próximo a Uberaba, a situação mais crítica continua sendo nos reservatórios de Nova Ponte, no Rio Araguari, com 11,18%, e Emborcação, no Rio Paranaíba, com 10,59%, ambos estão no Triângulo Mineiro, que já apresentam volumes próximos aos menores já verificados no histórico.

Já na usina de Queimado, na cidade de Cabeceira Grande, Noroeste de Minas, o volume caiu de 65,4% para 45,2%, entre o início de agosto e o dia 20 de setembro e em Irapé, usina localizada em Berilo, no Vale do Jequitinhonha, o nível desceu de 45,36% para 25,62%, no mesmo período. 

Ivan explica que esta baixa não é reflexo apenas do ano de 2021, que é sim atípico. Porém, o gerente afirma que a quantidade baixa de água neste momento, é fruto de mais de 10 anos de precipitação abaixo da média. “Estamos acumulando períodos chuvosos muito ruins, que estão implicando em vazões afluentes recordes, como sendo as piores vazões afluentes a alguns reservatórios da empresa. Infelizmente, essa previsão vai permanecer pelo resto do período seco. Ou seja, estamos enfrentando e vamos enfrentar ainda um período de estiagem muito severo, que com certeza vai impactar sobre a maneira no armazenamento dos nossos reservatórios”, explica.

Em função dessa previsão, Ivan Sérgio reforça o pedido de uso consciente, tanto da energia, quanto da água, além de aconselhar um planejamento da população ribeirinha para que não falte água. “É importante que toda a população ribeirinha, que mora em torno dos reservatórios, se prepare para isso. Ajuste o seu sistema de uso d'água, para captação, para abastecimento humano ou até mesmo a dessedentação animal. É importante que isso seja ajustado para poder enfrentar esse período seco, esses baixos níveis de reservatório que a gente tá esperando e também, não diferente, fazer o uso racional da energia e da água”, finaliza.

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