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Distanciamento social e consultas: como ficam os acompanhantes?

Publicado em 23/02/2021 às 21:20Atualizado em 18/12/2022 às 12:20
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A pandemia da Covid-19 trouxe uma nova realidade para os atendimentos em clínicas, consultórios e hospitais. Por conta da exigência do distanciamento social, as salas de espera passam por adaptações que vão desde restrição de acesso até a quantidade de assentos disponíveis. Por isso, se houver necessidade de ir à uma unidade física, vá sozinho.

Para o médico cardiologista do Sistema Hapvida/RN Saúde, Denilton de Oliveira, a presença do acompanhante é indispensável somente em alguns casos. “A necessidade fica com os menores de idade, pessoas com idade avançada e/ou dependentes de cuidados. Mesmo assim, o acompanhante deverá observar o uso da máscara facial adequadamente ajustada, evitar ambientes aglomerados, evitar chegar com muita antecedência ao local da consulta e proceder a higienização frequente das mãos”, diz ele.

O especialista alerta ainda que por conta das novas exigências sanitárias, os estabelecimentos de saúde reduziram o número de atendimentos, que tem como consequência, a diminuição da disponibilidade de consultas presenciais. O que, segundo ele, não deve ser um impeditivo para pacientes que necessitam de acompanhamento contínuo. “Os portadores de condições crônicas de saúde, além daqueles com distúrbios psicológicos, muitos dos quais tiveram sua condição agravada nesta pandemia, necessitam de acompanhamento médico regular, assim como aqueles com necessidades agudas, além de síndrome gripal”.

Neste sentido, a telemedicina, já regulamentada no país, tem sido uma importante aliada de médicos e pacientes. “É um grande avanço para um melhor acesso à saúde de qualidade. A consulta online, quando adequadamente utilizada, permite aumentar a disponibilidade e continuidade do cuidado. Nos casos de síndrome gripal, ela permite, por exemplo, realizar a avaliação inicial, triagem dos casos e encaminhamento às unidades presenciais apenas para aqueles com sinais de agravamento. Também é possível o monitoramento dos casos ambulatoriais e dos pacientes pós-alta hospitalar”, finaliza o especialista.

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