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Levantamento do IBGE mostra disparidade na concentração de renda do PIB

Publicado em 16/12/2020 às 18:18Atualizado em 19/12/2022 às 05:47
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O desempenho dos municípios brasileiros em 2018 aponta forte concentração de renda no país. Conforme o documento, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado nesta quarta-feira (16), cerca metade do PIB de 2018 foi gerado por 71 municípios, o que corresponde a apenas 1,3% das 5.570 cidades brasileiras.

Em 2018, oito municípios somaram quase 25% do PIB nacional. Entre os 25 municípios de maior PIB, 12 eram capitais. Entre 2002 e 2018, a participação dos 100 municípios com os maiores PIBs reduziu de 60% para 55%.

Em 2018, segundo dados da Fundação João Pinheiro (FJP), mais da metade do PIB de Minas Gerais veio de apenas 18 municípios e a capital, Belo Horizonte, foi responsável por 15,% do resultado total que, nesse ano, chegou a R$ 614,9 bilhões. Já o município com o maior PIB per capita (R$ 337.288,81) foi São Gonçalo do Rio Abaixo. Na década, entre 2010 a 2018, Extrema apresentou maior aumento de participação no PIB estadual (1 %), impulsionado pelo comércio atacadista e serviços relacionados e pela indústria de transformação.  

Maricá, Niterói e Campos dos Goytacazes, municípios do estado do Rio de Janeiro, tiveram maior ganho de participação no PIB. Já São Paulo e Osasco (SP) as maiores perdas. A cidade-região de São Paulo, que reúne 92 municípios com forte integração econômica com a metrópole, concentrou 24% do PIB nacional. Presidente Kennedy, no Espírito Santo, teve o maior PIB per capita do país em 2018.

Detalhamento Minas Gerais

Entre 2017 e 2018, os municípios com maior ganho de participação no PIB estadual foram Ouro Preto (indústrias extrativas) com avanço de 0,3%, Extrema (comércio), Ipatinga (manufatura), Itabira (indústrias extrativas), Uberlândia (manufatura) e Três Marias (manufatura) com 0,2%Outros 17 apresentaram um ganho de 0,1 %. 

As maiores perdas de participação (-0,5 %) ocorreram em Contagem e Belo Horizonte. Na Capital em serviço privados e no município vizinho por conta da retração no comércio atacadista. Com perdas de -0,1% por conta do desempenho das manufaturas Nova Serrana, Ubá, Ituiutaba e Belo Oriente,  Mariana (indústrias extrativas), Vespasiano  e Manhuaçu Comércio).

De 2010 a 2018, a participação de Extrema no PIB estadual foi a que mais cresceu. No mesmo período, as maiores quedas registradas ocorreram em Betim (-2,6 %), Belo Horizonte (-1,9%) e Contagem (-0,9 %). 

 Extrema ganhou 1%, Uberlândia, 0,7%, Pouso Alegre, Uberaba, Itabirito e Araxá, 0,3 % cada. Outros oito municípios obtiveram ganho de 2%:  Paracatu, Patos de Minas, Poços de Caldas, Ribeirão das Neves, Nova Lima, Três Marias, Montes Claros e Unaí.

*Com informações Estado de Minas

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