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Tribunal anula decisão de júri que absolveu acusado de matar a amante

Daniela Brito
Publicado em 20/10/2020 às 19:26Atualizado em 18/12/2022 às 10:23
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Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) anulou júri popular de homem absolvido por matar a amante, que estava grávida. O crime, ocorrido em Uberaba, teria sido cometido com a ajuda da companheira dele, em 13 setembro de 2017.

Segundo a denúncia, o acusado vivia em união estável e iniciou um relacionamento extraconjugal com a vítima, que se engravidou. No dia do crime, a vítima se dirigiu à casa do acusado onde houve uma discussão entre os três. Em seguida, o homem acabou esfaqueando a vítima e a companheira a enforcou. Sem saber se a vítima estava viva ou morta, os acusados envolveram seu corpo em um saco plástico e o enterraram no quintal de casa. O cadáver foi descoberto no dia 15 de junho de 2018, após denúncia anônima. 

Em júri popular, o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade e autoria do crime de ocultação de cadáver, mas o absolveu da prática de homicídio. O Ministério Público recorreu da decisão, questionando a absolvição de homicídio, o que foi reconhecido pelo TJMG. Em voto, o desembargador Agostinho Gomes Azevedo cassou a decisão do júri e determinou um novo julgamento. 

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