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Tribunal do Júri decide caso polêmico de menino de 3 anos morto pelo padrasto

Daniela Brito
Publicado em 17/09/2020 às 19:35Atualizado em 18/12/2022 às 09:33
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Defesa do réu terá o apoio do advogado Leuces Teixeira de Araújo

Tribunal do Júri vai julgar Athila Anderson da Silva Domingos por homicídio de Miguel Lázaro de Souza Carvalho, de três anos de idade. O júri popular está marcado para a próxima quarta-feira (23) no Fórum Melo Viana.

O Ministério Público, através do promotor de Justiça Gilson Walmir Falcucci, em alegações finais, pediu a desclassificação do crime de homicídio qualificado, ou seja, com intenção de matar, para homicídio culposo, ou seja, sem a intenção de matar, segundo esclarece a advogada de defesa Berta Isabel Rojas Fonseca, devido à falta de provas nos autos para o crime denunciado inicialmente. “Este será o caminho que o Tribunal do Júri deve seguir”, afirma.

Além disso, a advogada esclarece que a perícia técnica realizada com reagente luminol, feita na residência onde ocorreu a morte da criança, foi conclusiva. “O laudo pericial final não constatou a presença de sangue de natureza humana”, esclarece Rojas, que terá o apoio do advogado Leuces Teixeira na defesa.

O réu era padrasto da vítima, que foi morta no dia 8 de julho do ano passado quando o mesmo cuidava dela, enquanto a mãe trabalhava. Desde a época do crime, Athila Anderson estava foragido, segundo a defesa, porque temia por sua integridade física, diante das constantes ameaças sofridas; ele foi preso somente em março de 2020.

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