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Pesquisa aponta aumento do interesse por reformas na pandemia

Publicado em 31/08/2020 às 08:50Atualizado em 18/12/2022 às 09:08
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Fot unsplash.com

A quarentena mudou de forma definitiva a forma como as pessoas se relacionam com os lares. De repente, a casa virou também home office, espaço para realizar exercícios, um local de lazer e, acima de tudo, um espaço seguro contra o vírus que se dissemina invisível pelos ambientes.

Mas tanto tempo em casa também inspirou um desejo de mudança. Segundo uma pesquisa da do Grupo Consumoteca, 55% das pessoas da classe A e 39% da C fizeram alguma mudança na decoração de casa desde o início da pandemia.

O fenômeno revelou ainda uma forma de consumir e prestar serviços. A designer de interiores Juliana Perin, através do SWEETESTHOME, ajuda pessoas na internet a escolher entre os melhores modelos de peças decorativas e iluminação. Segundo ela, nesta pandemia muitas pessoas estão aderindo ao “faça você mesmo”, uma tradução livre fenômeno Do It Yourself (DIY), que ganhou muitos adeptos desde o início do isolamento social, em parte inspirados por influencers na internet.

Outros dados só comprovam que as pessoas estão inspiradas em realizar reformas nesta quarentena.  Segundo informações divulgadas pelo Portal Extra, o Mercado Livre, plataforma que reúne diversos vendedores em um mesmo site, registrou 84% mais pedidos na categoria Casa, Móveis e Jardim, de 24 de fevereiro a três de maio, comparado ao mesmo período do ano passado.

Já a Simonetto, que trabalha com móveis planejados para classes A e B, sentiu a procura online por projetos e orçamentos mais que dobrar desde março, de acordo com a publicação. Além disso, essa demanda está fazendo muitos profissionais reinventarem sua forma de trabalhar: diversos designers de interiores e arquitetos estão prestando consultorias online para seus clientes.

“Já realizamos um trabalho similar antes da pandemia e, agora, achamos que esse nicho veio para ficar. É uma forma mais rápida e simples de realizar mudanças pontuais, além de conectar mais ainda o proprietário ao processo, pois o mesmo faz o levantamento inicial do espaço com fotos e medidas” contou a arquiteta Ritiane Leme ao Extra.

Itens de Home Office também estiveram em alta

Com mais pessoas trabalhando em casa, a venda de artigos de home office também tiveram uma alta considerável na quarentena. De acordo com a Valor Investe, nas redes da loja de móveis Tok&Stok, a venda de escrivaninhas subiu 228% nos meses de março a maio deste ano em comparação com o mesmo período de 2019. A busca por estantes subiu 130% e a de itens de escritório e papelaria subiu 171%.

No Mercado Livre, a compra de cadeiras de escritório cresceu 1.362% de março a junho de 2020 em comparação ao ano passado, escrivaninhas tiveram aumento de 168% e luminárias 64%. A rede de móveis Mobly teve aumento de 39% nas vendas de artigos de escritório. Só as escrivaninhas e mesas de computador disponibilizadas pela empresa tiveram um aumento de 56% nas vendas.

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