Fotos/divulgação
Instituições de ensino de Uberaba estão produzidos equipamentos de segurança para serem doados para as unidades hospitalares de Uberaba e da região.
A Universidade de Uberaba (Uniube) está fabricando viseiras e respiradores por meio de impressora 3D, que serão doados para unidades hospitalares do Triângulo Mineiro, entre elas, o Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU). A iniciativa é desenvolvida por diversos grupos e empresas da região, por meio de uma rede de colaboração. Os equipamentos são essenciais para a segurança dos profissionais da saúde e no tratamento dos pacientes.
A expectativa da instituição é contribuir, num primeiro momento, com 320 unidades de equipamentos. Como a situação de crise causada pelo novo Coronavírus não tem prazo definido, a produção pode aumentar. As peças são fabricadas em impressora profissional do modelo XYZ Da Vinci PRO.
Para o diretor técnico do Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU), Galvani Salgado Agreli, essa é uma atitude extremamente positiva, principalmente para os hospitais e unidades que atendem o Sistema Único de Saúde e têm dificuldades financeiras. “Muitos desses produtos estão difíceis de serem encontrados no comércio e distribuidoras. Então, é extremamente louvável a atitude dessas empresas neste momento. Eu acredito que esse é o caminho para que a comunidade em geral, Uberaba e as outras cidades do Brasil consigam passar por essa crise com menor dano possível e menor sofrimento da população”, finaliza.
O Núcleo de Trabalho em Internet das Coisas (IoT) da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba) também se uniu a um grupo de empresas de inovação tecnológica para ajudar no combate à pandemia da Covid-19. Liderado pelo professor Marcelo Augusto Silva, o IoT AgroLab trabalha na produção de “face shields”, máscaras de proteção que serão utilizadas pelos profissionais que realizarão o atendimento aos pacientes com coronavírus.
O item também é essencial para a segurança dos profissionais que atuam na linha de frente do combate ao Covid-19, a máscara do tipo "face shield" cobre toda a frente e a lateral do rosto para proteger o profissional de doenças que podem ser transmitidas por substâncias corporais, como respingo de sangue, secreção corporal ou saliva.
Por meio da impressora 3D, o grupo usa polímero poliácido láctico para produzir a estrutura que é fixada na cabeça. Já a placa que fica em frente ao rosto do usuário é feita de uma placa de PVC transparente, do tipo acrílica.
A ação é resultado de um esforço coletivo, envolvendo empresas de base tecnológica, pessoas da cultura maker e das novas tecnologias de produção. “O Grupo IoT AgroLab é formado por alunos e ex-alunos dos cursos de Sistemas de Informação e Sistemas para Internet. Apesar de todo situação, estamos honrados em ajudar os profissionais de saúde, que são verdadeiros heróis neste momento”, destaca Marcelo.