GERAL

Minas registra a terceira morte por Covid-19; criança de quase 2 anos pode ser a quarta vítima fatal

O óbito confirmado é de um paciente de 44 anos

Publicado em 01/04/2020 às 11:10Atualizado em 18/12/2022 às 05:23
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O secretário municipal de Mariana, na região central de Minas de Gerais, confirmou o primeiro óbito pelo novo coronavírus no município. Com ele, Minas Gerais já contabiliza sua terceira vítima fatal da COVID-19. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) ainda analisa o caso.

De acordo com as autoridades sanitárias locais, o paciente tinha 44 anos e teria contraído a doença por transmissão comunitária, uma vez que não circulou por nenhuma área de risco nem viajou para fora do país nos últimos meses.

O paciente recebeu os primeiros cuidados na policlínica de Mariana e posteriormente foi transferido para Belo Horizonte, onde morreu na segunda-feira (30).

Até então, os pacientes vítimas da COVID-19 eram idosos com histórico de doenças crônicas e moravam em Belo Horizonte. Um deles, homem de 66 anos, apresentava cardiopatia e diabetes mellitus. O diagnóstico positivo para a doença foi confirmado pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). Anteriormente, uma mulher de 82 anos, que faleceu no domingo (29), também sofria de doença cardiovascular e diabetes mellitus, além de pneumonia crônica. Aparentemente, a terceira e mais recente vítima não apresentava histórico de doenças crônicas.

Em novo balanço da pandemia, o número de mortos já supera 40 mil e 800 mil infectados em todo o mundo. Mais de 3,6 bilhões de pessoas, 46,5% da população do planeta, estão confinadas, por obrigação ou por decisão própria, segundo AFP. Novo boletim epidemiológico deve ser divulgado ainda nesta manhã. Quarta vítima

A quarta vítima fatal pode ser uma criança de apenas 1 ano e 11 meses, que morreu ontem (31), com suspeita de infecção pelo novo coronavírus, após permanecer uma semana internada em Montes Claros, na região Norte de Minas Gerais. O município aguarda a conclusão dos exames que podem confirmar ou descartar a suspeita.

Com histórico de distrofia muscular, a criança recebeu o primeiro atendimento médico em Bocaiúva, cidade onde mora, após apresentar síndrome respiratória grave e sintomas de amigdalite. Contudo, médicos decidiram transferi-la para Montes Claros depois de diagnosticá-la também com pneumonia e, nessa terça-feira, ela não resistiu.

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