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MEC destina R$ 8,6 mi para usinas solares em escolas federais de Minas

Serão beneficiados os Cefets de Araxá, Divinópolis, Leopoldina, Timóteo, Varginha e Nepomuceno, Curvelo e Contagem

Publicado em 22/11/2019 às 18:32Atualizado em 18/12/2022 às 02:09
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O Ministério da Educação (MEC) vai garantir a instituições federais de educação profissional e tecnológica verba de R$ 60 milhões para aquisição e instalação de 852 usinas fotovoltaicas. A expectativa é gerar economia de R$ 17,7 milhões anualmente em contas de energia elétrica.

Serão beneficiados 38 institutos federais, dois centros de educação tecnológica (Cefet) e o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Em Minas Gerais serão contempladas seis instituições, que vão receber o recurso de R$ 8,6 milhões. Entre eles está o Cefet, os institutos federais do Sudeste Mineiro, de Minas Gerais, do Norte de Minas Gerais, do Sul de Minas e do Triângulo Mineiro. De acordo com o MEC, cada placa solar, quando em funcionamento, deve gerar, em média, 30,3 megawatts por ano. Isso representa, aproximadamente, redução de R$ 20,8 mil nas contas de luz de cada instituição. O valor pode variar de acordo com a radiação média dos estados brasileiros e da tarifa vigente da concessionária de energia.

O ministério acredita que a economia será revertida ao ensino, pesquisa e extensão dos campi. Somente em 2018, as instituições gastaram R$ 168 milhões com energia elétrica. Para repassar os recursos foi criada uma matriz de distribuição. Foram levados em consideração dados de eficiência acadêmica (número de matrículas no período da noite, oferta de cursos técnicos e evasão de alunos, por exemplo), a quantidade de unidades acadêmicas de cada instituição e o custo da energia em cada região.

Das seis instituições mineiras, o Cefet-MG (maior instituição de educação profissional e tecnológica do estado) terá a menor parcela: R$ 1.185.486,29. A soma do consumo mensal de seus 11 campi chega a 319,9 mil megawatts e a conta, a R$ 2,9 milhões por ano. A fatura maior é do campus 1, na avenida Amazonas, na Região Oeste de Belo Horizonte, que paga R$ 1 milhão anualmente de conta de luz.

Pelos cálculos da instituição, seria necessário investir R$ 6,5 milhões para gerar 100% do que é consumido em todas as unidades, sendo R$ 2,2 milhões no campus I. Com recursos próprios, o Cefet vai aplicar mais R$ 1,2 milhão, num total de R$ 2,3 milhões. Segundo o diretor-geral Flávio Santos, o recurso será usado para atender prioritariamente aos campi do interior, onde será possível gerar 100% de energia por meio de usinas fotovoltaicas.

Serão beneficiados os Cefets de Araxá, Divinópolis, Leopoldina, Timóteo, Varginha e Nepomuceno, Curvelo e Contagem.  

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