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TJMG adere ao aplicativo para adoção A.dot

Aplicativo vai ampliar chances de adoção tardia de crianças e adolescentes

Publicado em 22/08/2019 às 18:48Atualizado em 17/12/2022 às 23:36
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Foto/reprodução TJMG

Crianças e adolescentes mineiros terão perfil no aplicativo A.dot

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio da Coordenadoria da Infância e da Juventude (Coinj), assinou convênio com o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) para aderir ao aplicativo A.dot, que tem por objetivo ampliar as possibilidades de adoção tardia.

"Trata-se de um aplicativo de alta segurança e de fundamental importância para buscarmos a redução do número de crianças e adolescentes esquecidos nos acolhimentos institucionais", explica a desembargadora Valéria Rodrigues Queiroz, superintendente da Coinj. "Atualmente, são mais de 5 mil crianças e adolescentes fora do perfil padrão dos pretendentes brasileiros à adoção."

Disponível para celulares que utilizam os sistemas operacionais Android e iOs, o A.dot tem por objetivo promover o contato entre os pretendentes já habilitados e os menores de idade que têm pouca chance de serem adotados por famílias brasileiras. São crianças acima de 7 anos, grupos de irmãos e portadores de deficiência física ou mental.

“O aplicativo promoverá chances reais de várias crianças e adolescentes terem uma convivência familiar. Vamos mudar destinos, adotando novas formas de aproximação, com o suporte da tecnologia”, acredita a desembargadora.

Os adotandos que aceitarem participar do projeto e autorizarem o uso de sua imagem, terão perfis com fotos publicados no A.dot, após autorização do juiz da Infância e da Juventude da comarca onde estão abrigados.

Para resguardar a imagem e a privacidade dos menores de idade, esses perfis só serão visualizados por pretendentes nacionais habilitados e inscritos no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), pretendentes internacionais habilitados pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), magistrados, promotores e equipes técnicas com atuação na área da infância e da juventude, membros dos grupos de apoio à adoção e representantes de organismos internacionais credenciados. E o acesso ao aplicativo será concedido pelo juiz da infância e da juventude da comarca.

O A.dot foi desenvolvido pelo TJPR e lançado em maio de 2018. A busca ativa por famílias tem por objetivo criar um novo mecanismo que, respeitando a Constituição, possibilite que as crianças e os adolescentes privados da convivência familiar sejam vistos e conhecidos por aqueles que procuram e desejam realizar o sonho da adoção, justificaram os autores do projeto. 

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