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Grafologia: estudo de letras revela traços da personalidade e ajuda em seleções de empregos

Experiências sociais e emocionais e as mudanças que elas geram em nossas vidas também são capazes de influenciar na forma como escrevemos

Publicado em 18/08/2019 às 19:13Atualizado em 17/12/2022 às 23:29
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Nossa letra manuscrita pode revelar o modo como nos relacionamos, tomamos decisões, lidamos com frustrações e vitórias e uma série de outras características capazes de traçar nossa personalidade. Basta ser analisada sob aspectos como formato e ângulos, inclinação, pressão e disposição no papel e até pela distância entre as frases.

“Na execução de um texto manuscrito nos deparamos com informações conscientes e inconscientes do escritor. Na folha de papel em branco irá projetar aspectos da personalidade, a forma como se adapta ao mundo e como responde aos diferentes estímulos internos e externos”, resume Janete Dias, uma das fundadoras da Grafologia Brasil - Escola de Formação, em São Paulo.

Experiências sociais e emocionais e as mudanças que elas geram em nossas vidas também são capazes de influenciar na forma como escrevemos, tornando as letras maiores, menores ou mais espaçadas, por exemplo.

A grafologista – como são chamados especialistas na técnica – explica que a ferramenta é empregada nas áreas jurídica, publicitária, educacional, organizacional e até no recrutamento e seleção de candidatos. Valladares reforça que a avaliação não deve ser feita apenas com base nas letras, mas levando em consideração um contexto.

“Todos os outros sinais podem potencializar ou enfraquecer aquele signo. Amadores farão a análise dos sinais, mas grafólogos sabem que a interpretação acontece pela inter-relação entre eles”, reforça a profissional, exemplificando o uso de “acessórios” em assinaturas.

“O arco remete ao sentido da proteção. Quanto mais voltas, mais “couraças” para acessar o indivíduo. Quanto mais rebuscada a escrita, maior a necessidade de chamar a atenção”, acrescenta.

Especialista com 25 anos de experiência, Sandra Santos explica que são necessárias cerca de 20 linhas de texto para traçar o perfil completo de uma pessoa. O motivo, segundo ela, é a importância de assegurar a análise das letras, que podem se reforçar ou se contradizer.

“Por isso, testes disponíveis na internet não fazem muito sentido. Precisamos do maior número possível de informações para obter uma interpretação assertiva. Só falo para alguém algo que tenha sido observado pelo menos cinco vezes naquela escrita”, enfatiza.

Sandra explica que técnicas também são utilizadas em processos seletivos de empresas. “Neste caso, entrego dois perfis, um para o candidato, com conteúdo mais emocional, e uma avaliação de zero a dez de aspectos específicos da vaga”, explica Sandra Santos.

Grafoterapia

Mais do que expor características pessoais e confirmar informações suspeitas, a escrita também possibilita a reeducação comportamental. Por meio da grafoterapia é possível ajudar os indivíduos a buscarem o equilíbrio, modificando ou desenvolvendo aspectos da personalidade.

“Trata-se de um método executado sob três vieses: motriz (exercitação neuromuscular), psíquico (influência auto sugestiva do texto) e mental (reconhecimento das qualidades negativas e racionalização do que se deseja alcançar). Com os exercícios, o sujeito aprende a conhecer as próprias lacunas e a reeducar-se”, explica a grafóloga e professora Maria Inês Pereira.

*Com informações Hoje em Dia

 

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