O nome da operação é uma referência a Aurélio Luiz da Costa Júnior, atuante conselheiro municipal de Saúde por vários anos, que morreu em 29 de maio de 2016. Conforme arquivo do Jornal da Manhã, desde 2013, o então conselheiro já fazia denúncias de superfaturamento nas compras da Secretaria de Saúde. Em julho de 2014, a denúncia foi levada ao Ministério Público pelo conselheiro, que também a entregou nas mãos do prefeito Paulo Piau (PMDB) em outubro do mesmo ano. Só então uma sindicância interna foi instalada para fazer levantamentos para esclarecer os questionamentos em torno da compra de insumos realizada pela pasta.
Por meio de nota, a Prefeitura Municipal de Uberaba afirma que na época a sindicância foi aberta por ordem do prefeito, que recebeu as denúncias do conselheiro. “Feitas as apurações, o relatório que apontou indícios de irregularidades foi encaminhado pela própria Prefeitura ao Ministério Público [em 2015] para as providências cabíveis. A PMU agiu dentro dos princípios da ética pública, encaminhando, além do relatório final, toda documentação inerente ao caso. Portanto, é importante esclarecer que a Prefeitura é vítima, e não ré na ação”, destaca nota da Secretaria Especial de Comunicação Social.