GERAL

Em 40% dos casos, tontura está associada a doenças neurológicas

De acordo com a médica otorrinolaringologista, a tontura também é mais preocupante a depender dos sintomas associados, como dificuldade na marcha, falta de coordenação e desequilíbrio

Publicado em 30/10/2016 às 13:15Atualizado em 16/12/2022 às 16:48
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As causas mais frequentes de tontura incluem doenças relacionadas ao ouvido, em metade dos casos, e doenças neurológicas, em cerca de 40% deles. “Enxaqueca, diabetes, doenças da tireoide, colesterol alto, infecções de ouvido ou do nervo do labirinto, osteoporose, TPM, climatério, abusos alimentares (café, doces, jejum, álcool, refrigerantes, condimentos e corantes, drogas), uso de medicamentos quimioterápicos e diuréticos, trauma, arritmia e doenças do coração, tumores, dor miofascial, AVC são as causas mais frequentes”, aponta.

De acordo com a médica otorrinolaringologista, Jeanne Oiticica, especialista em Otoneurologia (que trata zumbido, tontura e surdez), a tontura também é mais preocupante a depender dos sintomas associados, como dificuldade na marcha, falta de coordenação e desequilíbrio, dificuldade para falar ou escutar, formigamento, dormência ou paralisia na face, escurecimento da visão ou visão borrada, dor de cabeça súbita, acompanhada de náuseas, vômitos e vertigem podem indicar derrame ou AVC. “A tontura deve sempre ser investigada. Independente do motivo, quanto mais cedo se procura ajuda, maiores as chances de recuperação rápida e menor será a probabilidade de sequelas ou do problema se tornar crônico”, alerta.

A médica explica, ainda, que, ao contrário do que muitos pacientes imaginam, a tontura nem sempre está relacionada à labirintite. Alguns hábitos podem contribuir para evitar o aparecimento da tontura, como alimentação saudável, não fumar, não beber, fazer atividade física regularmente, evitar privação do sono, usar roupas confortáveis, ler, ouvir música antes de dormir, adotar travesseiro e colchão confortáveis, não usar drogas, ingerir bastante água, evitar vícios posturais, não usar medicamentos sem prescrição médica, não fazer jejum prolongado, evitar alimentos industrializados que contêm excesso de sal, açúcar, gorduras trans e carboidratos de rápida absorção e fazer check-up regularmente.

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