Candidato Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges disse que percorreu praticamente os 26 estados e visitou centenas de associados
A ABCZ já recebeu até a última quarta-feira (20) 2.362 envelopes com os votos para as eleições da entidade. Os envelopes e cartas com firmas reconhecidas são recepcionados e conferidos pela Comissão Eleitoral e os votos depositados na urna serão abertos no dia 1º de agosto. Para serem considerados válidos, os votos devem ser postados pelos associados até hoje e chegarem à sede da ABCZ até o dia da abertura.
No entanto, segundo balanço apurado por Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, candidato ao cargo de presidente pela chapa “A a Z, ABCZ para todos”, outros 2.595 envelopes com votos de associados foram devolvidos por conta de endereço desatualizado e 209 não foram acolhidos por não atender a critérios, como envelopes sem firma reconhecida. Criadores que não conseguirem enviar seus votos poderão votar durante a assembleia no dia 1º.
Em 10 meses de campanha, Arnaldo Manuel visitou centenas de criadores em várias cidades e percorreu praticamente os 26 estados brasileiros para ouvir as demandas dos associados. Segundo o candidato da chapa “A a Z, ABCZ para todos”, as principais reclamações se referem à burocracia e aos custos impostos pela ABCZ, que nos últimos anos teria passado a impor exigências consideradas excessivas pelos criadores.
Para Arnaldo Manuel, estas exigências têm afastado criadores da Associação, causando quedas consideráveis no número de registros genealógicos de animais. Em visita ao JM, o candidato apresentou informações do banco de dados da ABCZ, segundo as quais na gestão de 2010/2012 do presidente Eduardo Biagi foram realizados 1.382.228 RGN (registros de nascimentos) e 673.516 RGD (registros definitivos). Na atual gestão 2013/2015 de Luiz Cláudio Paranhos, foram feitos 1.205.696 RGN e 617.132 RGD, resultando em uma diferença de 176.532 registros a menos.
No caso do controle leiteiro, ferramenta para acompanhamento da evolução produtiva de cada animal do rebanho, o número de animais e rebanhos controlados também teria diminuído. Em 2012, houve a participação de 700 rebanhos e 7.905 animais. No ano seguinte, foram 639 rebanhos e 8.176 matrizes. No entanto, em 2015, o balanço demonstrou a participação de 474 rebanhos e 6.028 animais, o que para Arnaldo Manuel poderia prejudicar as exportações de material genético (sêmen e embriões).