Os preços de produtos comercializados na central de abastecimento continuam em alta. Cotação divulgada nesta semana aponta que diversos produtos tiveram ajuste para cima. A justificativa é a praga da “mosca branca” e a quantidade de chuva que continuam prejudicando a colheita.
O jiló sofreu uma alta de 100%. A caixa de 22 kg, que na semana passada era vendida a R$ 20,00 agora sai a R$ 40,00. A mesma quantidade de cenoura foi de R$ 35,00 para R$ 40,00 e a vagem chegou a R$ 90,00 a caixa de 12 kg. O pimentão também ficou mais caro e caixa de 11 kg do produto esta semana sai a R$ 40,00, ante aos R$ 25,00 que era vendida na semana passada.
Outros produtos como a batata-inglesa mantiveram os preços taxados da semana anterior. O saco de 50 kg já havia sofrido alta e se encontra estável à R$ 120,00. A cebola também manteve seu preç 20 kg do produto continuam sendo vendidos a R$ 48,00. O mesmo acontece com a couve-flor, que se manteve a R$ 60,00, a quantidade de 22 kg.
As frutas mantiveram os preços estáveis. 22 kg de laranja saem a R$ 22,00 e a melancia está na faixa de R$ 1,00 o kg. Em relação às folhosas foram percebidas poucas mudanças. O alface manteve a dúzia a R$ 24,00, já o repolho abaixou de R$ 25,00 para R$ 20,00 a caixa com 30 kg.
O orientador de mercado da Ceasa, João Carlos Caronni, explica que além da praga da mosca branca, enfrentada pelos agricultores nesta época do ano, o grande volume de água atrapalha na produção e na colheita. “Todo ano o produtor passa por essas dificuldades, mas isso pode ser superado se o produtor tivesse condições de investir em estufas para algumas culturas”, avalia.