Juiz Ricardo Cavalcante Motta, da 1ª Vara Criminal, determinou que quatro pessoas sejam submetidas a júri popular por homicídio e tentativa de homicídio em Uberaba.
O crime ocorreu em 6 de novembro de 2005 em Campo Florido. A vítima, Joana Darc Gertrudes da Silva, foi morta com um golpe de chave de fenda após ser agredida com socos e pontapés. Os golpes também atingiram o primo dela, Márcio Gonçalves dos Santos, que sobreviveu aos ferimentos.
Keila Lúcia de Queiroz, Márcia Silvânia de Queiroz Fabiano, Valdenir de Jesus Martins e Antônio de Jesus Santos Lisboa foram denunciados pelos dois crimes pelo Ministério Público. Na ação penal, o juiz pronunciou os acusados ao Tribunal do Júri – que tem competência de julgar crimes contra a vida –, tendo em vista a materialidade e os indícios de autoria dos crimes de homicídio e tentativa de homicídio praticados pelos réus. Quanto à decisão, ainda cabe recurso junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
De acordo com a denúncia, as vítimas estavam em um estabelecimento comercial chamado “Forró do Zé Preto”, quando houve uma confusão. Keila Lúcia e Márcia Silvânia passaram a provocar Joana Darc, afirmando que a mesma havia pisado no pé de uma delas. Houve uma briga e a vítima foi atingida com chutes e socos por Keila Lúcia, sem que pudesse se defender, visto que Márcia e Antônio a seguravam. Neste momento, Valdenir teria se aproximado e desferido o golpe fatal que ceifou a vida de Joana Darc. O primo chegou a socorrê-la, mas também acabou ferido por Valdenir. (DB)