Muito se fala sobre descobertas acerca de substâncias e compostos que impedem a multiplicação das células cancerosas
Muito se fala sobre descobertas acerca de substâncias e compostos que impedem a multiplicação das células cancerosas. A cada dia surgem novas pesquisas e publicações valiosas que já nos apontam algum caminho para um tratamento mais eficaz contra o câncer. Recentemente, foi publicado importante estudo realizado pelo Roswell Park Cancer Institute, em Nova York, nos Estados Unidos, que revela o grande potencial anticancerígeno da vitamina D.
Produzida e assimilada naturalmente pela pele, quando exposta à luz solar, e também presente em pequenas quantidades em alimentos como o óleo de fígado, peixes e crustáceos, leite e ovos, a vitamina D tem ação fundamental no crescimento e conservação dos ossos e dos dentes, pois controla a absorção de cálcio e fósforo. Estatísticas atuais revelam que grande parcela da população mundial sofre de hipovitaminose D, exatamente por não possuir a quantidade desejável dessa vitamina no sangue. A estes estudos se associam outras pesquisas, que comparam a presenças de tumores de cólon e próstata na baixa dessa substância, o que poderia sugerir que a vitamina D teria alguma ação de prevenção e combate aos tumores malignos.
E foi exatamente a partir dessas análises que pesquisadores passaram a produzir a vitamina D em laboratório e testá-la em camundongos com tumores cancerígenos. O resultado, conforme apresentado pela pesquisa do Roswell Park Cancer Institute, foi que a substância, especialmente quando associada a outras específicas, ajudaria as células a lutar contra o câncer, ao diferenciar e auxiliar no processo de morte celular e, ao mesmo tempo, impedir a metástase (multiplicação das células cancerosas).
O mais interessante é que, quando produzida em laboratório e aplicada na dose certa, a vitamina D sintética não provoca os efeitos colaterais comuns à alta ingestão desta sustância em seu estado natural. Por isso, já tem sido testada a adição desta em tratamentos de quimioterapia, com uma resposta bastante positiva. O estudo do Roswell Park Cancer Institute constatou, ainda, que os compostos de vitamina D têm ação satisfatória na prevenção e no tratamento dos cânceres de mama, colorretal, próstata, ovário, bexiga, pulmão, pele e nos casos de leucemia.
E é importante lembrar que a assimilação da vitamina D através do sol somente é saudável e eficiente se a exposição aos raios ultravioleta acontecer no início da manhã ou no fim da tarde.
O tempo de exposição também não deve exceder os 30 minutos, sendo dividido em duas vezes de 15 minutos ao dia.
Fiquem atentos às novidades em pesquisas da medicina, mas não se esqueçam de investigar a credibilidade de suas fontes de consulta. Toda nova informação é válida, desde que seja correta e ligada aos grandes centros de pesquisa e órgãos especializados.