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Mundos mais evoluídos que os da Terra

Nos mundos que atingiram um grau de superioridade moral, os Espíritos esclarecem que esses orbes “são cumulados de todos os favores que podem contribuir para a felicidade perfeita dos seres que os hab

Elias Barbosa
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 14:29
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Nos mundos que atingiram um grau de superioridade moral, os Espíritos esclarecem que esses orbes “são cumulados de todos os favores que podem contribuir para a felicidade perfeita dos seres que os habitam; o passado não lhes é oculto, porque a lembrança de seus antigos sofrimentos, de seus erros resgatados ao preço de muitos males, e aquele mais vivo ainda de suas sinceras afeições, lhe fazem encontrar mil vezes mais doçura nessa nova vida, e os garante das faltas que poderiam, talvez, por um resto de fraqueza, se deixar ir algumas vezes. Esses mundos são para o homem o paraíso terrestre destinado a conduzi-lo ao [sonhado] paraíso divino”. A NOTA de Kardec alerta-nos para o que o Benfeitor Espiritual quis dizer: “Equivocar-se-á estranhamente sobre o sentido desta comunicação vendo-se nela a crítica às leis que regem o casamento e a sanção das uniões efêmeras extraoficiais. Ante as leis, as únicas que são imutáveis são as leis divinas; mas as leis humanas devendo ser apropriadas aos costumes, aos usos, aos climas, ao grau de civilização, são essencialmente móveis e seria muito triste que fosse de outro modo, e que os povos do século dezenove fossem acorrentados à mesma regra que regia nossos pais; portanto, se as leis mudaram de nossos pais a nós, como não chegamos à perfeição, elas deverão mudar de nós aos nossos descendentes.   Toda lei, no momento em que é feita, tem sua razão de ser e sua utilidade, mas pode que, boa hoje, não o seja mais amanhã. No estado de nossos costumes, de nossas exigências sociais, o casamento tem necessidade de ser regulado pela lei, e a prova de que essa lei não é absoluta, é que ela não é a mesma em todos os países civilizados. É, pois, permitido pensar que, nos mundos superiores, onde não há mais os mesmos interesses materiais a salvaguardar, onde o mal não existe, quer dizer, de onde os maus Espíritos encarnados estão excluídos, onde, consequentemente, as uniões são o resultado da simpatia e não de um cálculo, as condições devem ser diferentes”. E mais: (....) “Portanto, uma afeição pura é o único objetivo de sua união e, para isto, não mais que pela amizade sobre a Terra, não tem necessidade da sanção dos ofícios ministeriais”.        O que nos conforta é que o nosso mundo, por mais que se nos afigure paradoxal, já está se transformando em orbe regenerador, exigindo o esforço no sentido do crescimento moral, de cada um, e as uniões conjugais, na Terra, fruirão a felicidade existente nos mundos superiores.   (*) clínico geral e psiquiatra [email protected] Elias escreve aos domingos neste espaço         

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