Em nossos relacionamentos, sejam pessoais ou profissionais, somos, diariamente, surpreendidos por opiniões ou pontos de vista negativos
Em nossos relacionamentos, sejam pessoais ou profissionais, somos, diariamente, surpreendidos por opiniões ou pontos de vista negativos acerca do momento em que vivemos, das atitudes dos jovens ou das dificuldades do comércio, por exemplo. E, se você não se preservar, vai acabar contaminando-se com tanto pessimismo, e entrando para a “turma da lamentação”. O grande desafio é manter-se imune e, mais ainda, conseguir plantar nestas pessoas as sementes da esperança, do otimismo e do entusiasmo.
Na verdade, de que adiantam as reclamações? Mudam alguma coisa? Não, pelo contrário, só agravam as dificuldades, que nada mais são do que testes na escola da vida.
Se você é uma pessoa que se nutre de pensamentos promissores e sabe estabelecer os objetivos para o seu viver, parabéns! Você sempre vai conseguir transformar o “s” da palavra “crise” em cifrão ($), porque a crise só existe para aqueles que nela acreditam, para aqueles que ainda não descobriram dentro de si o poder da imaginação e da criatividade. É preciso aprender a transformar problemas em oportunidades. Como diz a atriz e cantora norte-americana Bernadette Peters: "Temos de ser originais porque, se formos como os outros, vão precisar de nós para quê?"
Agora, se você é daqueles que ainda insistem em posturas negativas diante da vida, leia esta história, cujo autor eu desconheço, mas que sempre a uso para nortear os meus passos, quando começo a vacilar e achar que o meu caminho está complicado demais: “Era uma vez uma indústria de calçados que desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia. Em seguida, enviou dois de seus consultores a pontos diferentes da Índia para fazer as primeiras observações do potencial daquele mercado. Depois de alguns dias de pesquisas, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da indústria: ‘Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos ainda’. Sem saber deste fax, alguns dias depois, o segundo consultor enviou o seu: ‘Senhores, tripliquem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos ainda’. Moral da história: a mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para outro. Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes. A sabedoria popular traduz essa situação com a seguinte frase: ‘As pessoas tristes acham que o vento geme; as alegres, que ele canta’. O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como encaramos a vida faz toda a diferença.” Neste fim de semana, pense nisso com carinho!
(*) palestrante; apresentadora de TV e rádio e autora de livros motivacionais