ARTICULISTAS

Meu balanço de 2008

O mês de janeiro é o mês dos balanços. Não estritamente os contábeis, mas aqueles resultantes do gesto de olharmos o ano passado pelo retrovisor

Horácio Forte
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 17/12/2022 às 04:23
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O mês de janeiro é o mês dos balanços. Não estritamente os contábeis, mas aqueles resultantes do gesto de olharmos o ano passado pelo retrovisor e vermos o caminho percorrido. E este meu caminho aqui somente foi possível graças ao convite do Jornal da Manhã, na pessoa da jornalista Lídia Prata, que mantém esse espaço a favor da cidadania, contando com o voluntarismo dos colegas articulistas e cronistas que aqui se revezam. Coisas de Uberaba, coisas boas de Uberaba que tem até um Fórum dos Articulistas!

A ação cidadã possibilitou minha contribuição com 25 artigos em 2008, onde emiti opiniões, não refletindo a opinião do jornal, por não ser um editorial. Embora não jornalista, esforcei-me em seguir o que manda a legislaçã posso escrever opinativamente, tecnicamente, periodicamente, desde que assine embaixo e respeite a ética jornalística. Economista, não sou cronista como outros ilustres colegas deste espaço. O cronista habita a fronteira entre a literatura e a objetividade. Eu, decididamente, fico na objetividade. Todos nós temos limitações...

A minha retrospectiva mostra os artigos que variaram sobre ética empresarial, alianças estratégicas, Educação, responsabilidade social, índices de performance também no setor público. Objetivamente – olha aí! – foram dez artigos sobre o elo entre a Educação e as diferentes consciências; 11 artigos sobre alianças, pactos, agendas, entre outros. A minha tentativa foi e tem sido a de contribuir com minhas reflexões, compartilhando meu conhecimento geral adquirido em 30 anos de carreira executiva.

Os meus artigos não estão diretamente ligados às manchetes do dia, mas procuro uma abordagem em que possa sim contribuir para a solução de problemas. Para refrescar a memória, começamos 2008, em nível local, absorvendo resultados das primeiras pesquisas eleitorais, escapando das enchentes no centro, correndo para tomar vacina contra febre amarela, acompanhando a novela do macaco Chico, acompanhando a “crise” da Copervale e o drama da Fumesu, aplaudindo a nova diretoria da Aciu.

Ao longo do ano, muitos merecidos aplausos com tantas inaugurações, consolidação da UFTM, reeleição, muita angústia com tantos assaltos, manutenção da tradicional solidariedade do povo de Uberaba. De 2008, em nível global, herdamos a tristeza das centenas de mortos em Gaza e a “marola” que virou onda com corrente brava, gerando ações firmes de contenção de investimentos e custos. Administrar – com vacas gordas ou magras - é sempre difícil e exige muita criatividade, equilíbrio, equipes competentes e muito zelo com a ética. Isso, em todos os setores. 2009 aqui vamos nós !

                                    

(*) economista, diretor titular da ACIU, sócio do Rotary Uberaba

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