Maria Agripina

Noventa primaveras! Num dia fulgurante nasceu Maria, o sol brilhava com sua luz radiante. Fruto de João e Zulmira cresceu vigorosa em lar de amor constante.

Tão bela menina, no lindo jardim do viver, floresceu Agripina. Em tudo o que faz, sempre diz a si mesma: nada me desanima.

Vida laboriosa, esposou Antônio e conceberam a família com amor. Cada filho toca-lhe o coração, com o significado de uma flor.

Aparecida, João e Antônio filhos que nasceram daqueles dois. Jorlano, Arnaldo e Zulmira Amélia; dádivas que também vieram depois.

Os netos e bisneta lhe causam alegria, trazem a paz e intensa harmonia. Sobrinhos, genros, noras e demais parentes, ela os recorda constantemente no dia-a-dia.

Filha, mãe e esposa devotada; a conduta lhe fará por isso, imortalizada. Amiga de sempre e não há quem diga que a sua ajuda foi demorada.

Noventa primaveras!

Mamãe, Vovó, Irmã, Tia, ou simplesmente amiga Pininha: no seu aniversário aqui estamos voltados a Deus invocando-Lhe a Supremacia, para que as primaveras lhe sejam muitas e muitas! E conosco você possa dividir a sua infinita alegria!

Quisera eu poder dedicar estas palavras também à minha saudosa mãe Adalgisa de quem, quanto mais passa o tempo, mais sinto aumentar a amarga saudade... Dedico-as com o mesmo afeto à mãe da mãe dos meus filhos que é para mim, a mãe que muitos gostariam de ter: Maria Agripina Pontes Santos, nascida no dia 14 de setembro de 1919.

Parabéns pelas suas noventa primaveras!

(*) presidente do Fórum Permanente dos Articulistas de Uberaba e Região; membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro

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