Criticar é um hábito extremamente negativo dos seres humanos, comum em indivíduos insatisfeitos consigo mesmos. Às pessoas críticas, falta-lhes compaixão nas atitudes e sobra-lhes inveja nos sentimentos.
É claro que é necessário ter bom senso e saber avaliar as situações, porém, sempre com ética e responsabilidade, por que, como você já sabe, as palavras são como plumas ao vento, que, depois que se espalham, nunca mais são recuperadas.
A crítica é parente próximo da calúnia em bocas e letras descuidadas. Portanto, todo cuidado é pouco quando usamos as palavras e o nosso poder de influência:
• Antes de fazer um comentário maldoso sobre quem quer que seja, pergunte a si mesm “Se eu tivesse a mesma experiência de vida, na mesma situação do outro, será que eu não agiria da mesma forma?”
• Cada ser humano é único e especial, e a sua maneira de enxergar a vida depende do seu grau de evolução e das experiências que tenha vivido.
• Jamais se posicione como dono da verdade. O erro está em querermos ser sempre senhores da razão, sem abrirmos mão do nosso ponto de vista.
• E se você trabalha em atividades que influenciam pessoas, como professor, jornalista etc., ou ocupa cargo de liderança, desenvolva em si próprio um espírito crítico construtivo, aquele que beneficia em vez de envenenar.
Quanto à autocrítica, ela é necessária, visto que o faz enxergar suas próprias dificuldades e fraquezas, sentir-se incomodado com elas e buscar mudanças positivas. Por outro lado, se você se critica em excesso, isso pode ser perigoso, pois pode levá-lo a eternizar as programações negativas que você trouxe da infância, fazendo com que se sinta incapaz, inseguro e pequeno.
Para se livrar dessa armadilha, ao invés de cultivar dentro de si um “pai crítico” - que limita e cerceia a sua evolução -, cultive o “pai amoroso e nutritivo” - que o incentiva a vencer barreiras e a acreditar em sua força interior.
(*) Palestrante, apresentadora de TV e rádio e autora de livros motivacionais
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