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Jubileu de Ouro da ALTM

A Academia de Letras do Triângulo Mineiro foi fundada

Terezinha Hueb de Menezes
Publicado em 18/11/2012 às 14:04Atualizado em 19/12/2022 às 16:13
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A Academia de Letras do Triângulo Mineiro foi fundada em 15 de novembro de 1962, por Dr. José Mendonça, Dr. Edson Prata e Monsenhor Juvenal Arduini.

Vinte e sete intelectuais formaram o quadro inicial de sócios, por isso, sócios fundadores. O quadro se complementou posteriormente até completar quarenta membros, não apenas de Uberaba, mas também de todo o Triângulo Mineiro. São, portanto, quarenta cadeiras, cada uma delas com patrono escolhido pelo ocupante inicial.

Seus presidentes foram, em sequência, José Mendonça, Augusto Afonso Neto e Edson Prata. Vieram, depois, Guido Bilharinho, Maurílio Cunha Campos, Jacy de Assis, José Soares Bilharinho e Mário Salvador, este permanecendo no cargo por 22 anos. Ao deixá-lo, ocupou o cargo Terezinha Hueb de Menezes, e logo após José Humberto Henriques, cujo mandato se encerra em fevereiro do próximo ano.

Inicialmente, as reuniões eram realizadas ora na ABCZ, ora no escritório do Dr. Edson Prata, ou na ACIU e ainda no Jockey Club, todos solidários com o novo movimento cultural.

Hoje, nossa sede – um tanto quanto acanhada – se encontra na Biblioteca Municipal. Se o espaço não acompanha o valor da instituição, a esperança de todos nós é a de que, em breve, tenhamos uma sede digna.

Em 2012, estamos vivenciando o Jubileu de Ouro da ALTM. No dia de seu aniversário de fundação – 50 anos – tivemos, às 10h30, celebração de missa, por Pe. José Bezerra, na capela da Comunidade de Betânia, local em que, por longos anos, viveu nossa querida acadêmica, Irmã Domitila Ribeiro Borges. Irmã Maria Helena Salazar conduziu, de forma afetuosa, toda a parte religiosa, com os cânticos a cargo das religiosas e da assembleia.

Terminada a missa, o acadêmico Jorge Alberto Nabut convidou Liana Mendonça para homenagear o pai, Dr. José Mendonça; Mário Salvador, para homenagear Monsenhor Juvenal Arduini, e Lídia Prata, para prestar homenagem ao pai, Edson Prata. Nos três, principalmente nas falas de Liana e de Lídia, foi profundo o tom emocional. Falou, em seguida, o presidente da instituição, enfatizando a falta de apoio político à nossa Academia e a esperança de que a situação se modifique. Recebeu, em seguida, das mãos de Jorge Nabut, CD com o livro sobre a história da ALTM, escrito pela acadêmica Maria Antonieta Borges Lopes.

Foi numerosa a participação de acadêmicos, sócios correspondentes e amigos da instituição, reunidos, logo após, em almoço de confraternização.

As comemorações terão continuidade com o lançamento da revista “Convergência”, em parceria com a revista “Saberes Acadêmicos”, da ACIU, entidade que, inicialmente, com Karim Mauad e hoje com Manoel Rodrigues Neto, dá suporte às nossas publicações, e ao lançamento, em breve, do livro de Maria Antonieta Borges Lopes, contando a história da nossa ALTM.

Que a Academia de Letras do Triângulo Mineiro que, até hoje, sobreviveu bravamente, a despeito das intempéries, possa ter, um dia o reconhecimento que merece.

 

(*) Educadora do Colégio Nossa Senhora das Graças; membro da Academaia de Letras do Triângulo Mineiro

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