O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou o pedido de habeas corpus para os oito funcionários da Vale presos no curso das investigações do rompimento da barragem em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ocorrido no dia 25 de janeiro. A decisão é do desembargador Marcílio Eustáquio, da 7ª Câmara Criminal do TJMG, e foi divulgada hoje (21).
Na segunda-feira (18), os advogados protocolaram o pedido de liberdade para os oito presos. Porém, o desembargador, que é relator do processo, não acatou os argumentos das defesas. Para cada um dos funcionários, o magistrado deu um parecer. Porém, um dos argumentos foi dado a todos.
De acordo com o desembargador, a prisão está “devidamente fundamentada em circunstâncias concretas do presente caso, o qual guarda peculiaridades que reclamam a medida adotada, prima facie, como forma de se resguardar e colaborar com as investigações policiais ainda em curso”.
Foram presos os integrantes da Gerência de Geotecnia Renzo Albieri Guimarães Carvalho, Cristina Heloísa da Silva Malheiros e Artur Bastos Ribeiro; o gerente-executivo de Geotecnia Corporativa, Alexandre de Paula Campanha; a integrante do setor de Gestão Riscos Geométricos Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo, e os integrantes do setor de Gestão de Riscos Geotécnicos Felipe Figueiredo Rocha e Hélio Márcio Lopes da Cerqueira; e o gerente-executivo de Geotecnia Operacional, Joaquim Pedro de Toledo.
Nesta semana, os investigados prestaram depoimentos. A investigação está a cargo da Polícia Civil e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
*Com informações do Estado de Minas