Senna cresce na audiência e vira a terceira série mais vista da Netflix

Após uma estreia discreta na Netflix, a minissérie Senna conseguiu superar as críticas iniciais e se firmou como um grande sucesso global. A produção brasileira, que retrata a vida do icônico piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna, alcançou impressionantes 5,8 milhões de visualizações na semana de 2 a 8 de dezembro, conquistando o topo do ranking das séries de língua não inglesa mais vistas no período.

A série não apenas dominou o Brasil, mas também se destacou em países como Paraguai e Portugal, liderando os Top 10 em 58 países ao redor do mundo. Além de conquistar a audiência, Senna driblou a competição de outras produções internacionais, como as sul-coreanas Quando o Telefone Toca e The Trunk, e a alemã A Imperatriz.

A série brasileira obteve o terceiro lugar geral no ranking global de séries, perdendo apenas para o suspense Irracional e a produção aclamada Black Doves, ambos em inglês. Essa performance notável reflete a aceitação tanto do público quanto da crítica, consolidando Senna como uma das maiores estreias de língua não inglesa na plataforma de streaming.

O sucesso de Senna vai além dos números de audiência. A série recebeu uma indicação histórica ao Critics Choice Awards 2024, na categoria de melhor série de língua estrangeira. Este é um marco para a produção brasileira, pois nunca antes uma série nacional havia conquistado esse reconhecimento.

A concorrência inclui grandes títulos internacionais, como Round 6 e Pachinko, o que torna a indicação ainda mais significativa. O anúncio dos vencedores ocorrerá em uma cerimônia de gala em Santa Monica, Califórnia, no dia 12 de janeiro.

Com sua narrativa envolvente e a abordagem única da vida de Senna, a minissérie tem conquistado fãs ao redor do mundo e se consolidado como uma das maiores produções da Netflix. O sucesso de Senna não só exalta a figura do piloto, mas também coloca a produção brasileira em evidência no cenário global, mostrando o potencial das histórias nacionais para o público internacional.

Fonte: O Tempo