Julgamento de José Fidélis Silva Neto, acusado pelo homicídio duplamente qualificado de Gabriel Ferreira Borges, 23 anos, foi adiado
Julgamento de José Fidélis Silva Neto, acusado pelo homicídio duplamente qualificado de Gabriel Ferreira Borges, 23 anos, foi adiado. O Tribunal do Júri, presidido pelo juízo da 2ª Vara Criminal, iria analisar o caso ontem, porém, em razão de afastamento solicitado pelo promotor Roberto Pinheiro da Silva Freire, por motivo de saúde, o julgamento foi reagendado para ocorrer na próxima semana, dia 20, às 9h. A defesa será sustentada pelo defensor público Glauco de Oliveira Marciliano.
A vítima foi morta a tiros por suposto comparsa de crimes, no dia 27 de fevereiro deste ano, após discussão sobre a posse de um cordão de ouro. Conforme depoimento de uma testemunha, Gabriel havia pegado dinheiro emprestado com um agiota em Pirajuba e pago a dívida. Por isso, ele sabia que o agiota teria dinheiro em casa. Foi então que Gabriel teria combinado com o suposto comparsa José Fidélis de irem até a casa dele para roubá-lo. O grupo se dirigiu até aquela cidade na caminhonete da vítima.
Na ocasião, apenas o réu teria descido do veículo para praticar o roubo. Porém, o homem reagiu ao assalto e apenas uma corrente de ouro e um celular foram roubados. Em Uberaba, eles teriam se reencontrado para discutir como iria ficar a divisão da corrente de ouro produto do roubo cometido na manhã do homicídio. Gabriel teria dito que ninguém mais tinha direito à corrente, porque ele teria tido despesas com o crime.
Porém, José Fidélis teria insistido que tinha preferência de ficar com a joia, porque ele teria descido do veículo para realizar o assalto. Como Gabriel não aceitava dividir a corrente, iniciou-se uma discussão e José Fidélis sacou um revólver, disparando contra a cabeça da vítima, que dirigia a caminhonete nas proximidades do anel viário da AMG-2555 com a Ligação 798. Após os disparos, o primo de Gabriel pulou do carro em movimento e a testemunha também fugiu do local, ficando para trás apenas José Fidélis, que levou da cena do crime a corrente de ouro e o celular da vítima.