RESGATE

Itamaraty pede ao governo da Indonésia reforço no resgate de brasileira que caiu em trilha de vulcão

A região do vulcão Rinjani, onde brasileira caiu em penhasco, é caracterizada por muita neblina e sereno que deixam as pedras escorregadias

Renato Alves/O Tempo
Publicado em 23/06/2025 às 10:13Atualizado em 23/06/2025 às 10:14
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Juliana Martins caiu de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do vulcão (Foto/Reprodução/Instagram/@ajulianamarins)

O Itamaraty pediu ao governo da Indonésia reforços nas equipes de busca e resgate da turista brasileira no Monte Rinjani (3.726 metros de altura), vulcão localizado na ilha de Lombok, a cerca de 1.200km de distância de Jacarta.

Juliana Martins, de 26 anos, caiu de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do vulcão, na madrugada de sábado (21), no horário local — ainda sexta-feira (20) no Brasil. Ela escorregou e caiu a uma distância de cerca de 300 metros da trilha. 

O terreno é íngreme, o que impede o acesso das equipes, que enfrentam outras adversidades, de natureza climática e logística, complicando as operações de resgate.

A região do vulcão Rinjani é caracterizada por muita neblina e sereno que deixam as pedras escorregadias, dificultando severamente o resgate. A neblina teria contribuído para a queda de Juliana montanha abaixo.

A brasileira estaria sozinha no momento do acidente e foi localizada por turistas que passaram pela trilha horas depois. Eles usaram um drone para visualizá-la e divulgaram vídeos nas redes sociais, o que ajudou a informação a chegar até a família dela no Brasil.

“Desde que acionada pela família da turista, a embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível, o que permitiu o envio das equipes de resgate para a área do vulcão onde ocorreu a queda, em região remota, a cerca de quatro horas de distância do centro urbano mais próximo”, diz o Itamaraty em nota oficial. 

O embaixador do Brasil em Jacarta entrou pessoalmente em contato com o diretor Internacional da Agência de Busca e Salvamento e com o diretor da Agência Nacional de Combate a Desastres da Indonésia, e tem recebido das autoridades locais os relatos sobre o andamento dos trabalhos, ainda segundo o Itamaraty. 

“Dois funcionários da embaixada deslocam-se hoje (domingo, 22) para o local com o objetivo de acompanhar pessoalmente os esforços pelo resgate, que foi dificultado, no dia de ontem, por condições meteorológicas e de visibilidade adversas”, informou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Nascida em Niterói (RJ), Juliana é formada em publicidade e propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Também atua como dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela faz um mochilão pela Ásia, tendo passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.

Fonte: O Tempo

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