Helicóptero que atenderá o Samu regional será entregue na sexta-feira (21). A aeronave era aguardada desde o primeiro semestre, mas houve atraso para o pagamento do fornecedor e só agora a situação foi regularizada pelo Estado.
Apesar da chegada do helicóptero, o Samu regional ainda não tem data definida para a entrada em funcionamento. De acordo com presidente do consórcio intermunicipal de Urgência e Emergência do Triângulo Sul (Citrisul), Celson Pires, o projeto também depende de ambulâncias para dar o suporte terrestre às demandas e, até o momento, nenhum veículo foi recebido.
Pires avalia que a ausência das ambulâncias não inviabiliza o resgate aéreo, porém o transporte terrestre do local da ocorrência até a aeronave será feito por ambulâncias simples disponíveis nos demais municípios.
Além disso, o presidente do consórcio pondera que os gestores estão preocupados com a falta de repasses do Estado para a área da Saúde. Por isso, a entrada em operação não será feita de imediato para verificar como será o posicionamento do novo governo estadual em relação ao apoio no custeio do programa. “Temos que aguardar a posse novo governador e ver qual política em relação ao Samu. Não estamos recebendo nada para a Saúde e seria imprudente começar a operar agora, antes do novo governo”, pondera.
Segundo Pires, uma reunião será marcada em janeiro com o governador eleito Romeu Zema (MDB) para discutir o assunto. “Acredito que o Samu é uma realidade e que o governador não vai fugir a essa política. Vamos esperar janeiro e ver qual será o parâmetro”, posiciona.
O suporte aéreo para o Samu regional não é a única função do helicóptero. A aeronave também será utilizada para operações de socorro e resgate do Corpo de Bombeiros, transporte de órgãos para transplantes e outros atendimentos.