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Dupla acusada de homicídio volta ao banco dos réus

Justiça anula julgamento que absolveu réus em duplo crime em Uberaba. João Batista de Jesus Guarato e Willian Onofre Jesus do Nascimento serão submetidos a novo Júri

Gislene Martins
gislene@jmonline.com.br
Publicado em 08/09/2009 às 23:30Atualizado em 20/12/2022 às 10:42
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Justiça anula julgamento que absolveu réus em duplo crime em Uberaba.  João Batista de Jesus Guarato e Willian Onofre Jesus do Nascimento serão submetidos a novo Júri Popular como autores do homicídio que tirou a vida de Vangleis da Conceição Silva e pela tentativa de homicídio contra Tiago Humberto de Souza.

Assim decidiu o Tribunal de Justiça de Minas, acatando recurso do Ministério Público de Uberaba, inconformado com a absolvição decidida, contrariando as provas existentes no processo. Na época, os jurados acolheram a tese da defesa dos réus de negativa de autoria dos crimes ocorridos no final da tarde de 8 setembro de 2005, na rua Reverendo José Nunes Vanderlei, Bairro Valim de Melo. Os autores usaram armas de fogo, com disparos em plena via pública. 

A motivação do crime estaria em dívida de João Guarato com Vangleis.

Naquele dia, Vangleis procurava seu devedor acompanhado de Tiago e outros dois indivíduos, quando localizaram Guarato em uma loja de instalação de som automotivo. No local, as duas vítimas, após rápida e séria conversa com João Guarato, entraram no veículo VW Pólo, de propriedade deste último. Enquanto as vítimas acreditavam que iria receber, Guarato teria fingido que passaria em um local para pegar o dinheiro, quando na verdade se dirigiu até a residência do réu Willian, pedindo-lhe que os acompanhasse, quando houve o crime. Esta é a tese sustentada pelo Ministério Público com base na investigação policial.

Mas os réus juram inocência, conseguindo convencer os jurados.

Contra estes pesam as conclusões e observações periciais do laudo apontando a existência de sangue dentro do Polo, inclusive empoçado no banco traseiro do veículo, justamente onde as vítimas estavam sentadas, conforme depoimento prestado por testemunhas.

A absolvição dos jurados livra da prisão Guarato e Willian, sendo impossível prever quando eles serão submetidos a novo júri popular em Uberaba.

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