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A Backer chegou a ter todos os seus 70 tanques de cerveja lacrados, mas 66 deles acabaram sendo liberados pelo Ministério da Agricultura
Investigada desde janeiro por suspeita de contaminação de produtos, a cervejaria Backer quer voltar a vender cerveja, inclusive a Belorizontina, o pivô da problemática que envolveu uma das maiores empresas do ramo no país. A Backer enviou nota à imprensa ontem (8) afirmando que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) atestou a qualidade de 219 lotes, dos quais 78 são da Belorizontina. Segundo o inquérito da Polícia Civil, 42 pessoas foram intoxicadas pela cerveja; dessas, nove morreram.
A Backer defende a retomada da venda desses lotes poderia custear os compromissos empresariais, tais como colaboradores, funcionários e fornecedores. A outra parte do valor revertido pelas vendas seria destinada a pagar o auxílio às vítimas da intoxicação pelo produto.
A última atualização sobre cervejas contaminadas no Mapa lista 53 lotes nos quais foi detectada a presença de monoetilenoglicol e/ou dietilenoglicol. Trinta deles são da Belorizontina. Durante as investigações, todos os 70 tanques da cervejaria foram lacrados, mas 66 deles foram liberados pelo Mapa no fim de abril por não apresentarem a presença das substâncias.
A Backer pondera que tem estoque com 443 mil garrafas dentro do prazo de validade. Além disso, se compromete a comercializar somente os produtos analisados e certificados pelo ministério.
*Com informações do jornal O Tempo