Jairo Chagas
Adriano Peduti afirma que a lipoaspiração poderá ser associada para complementar o resultado
Com o envelhecimento, uma gravidez e as oscilações constantes de peso, popularmente chamado de efeito sanfona, ocorre um caimento flácido do abdome, formado pelo excesso de gordura e sobra de pele. Alternativa para melhorar a estética corporal é a abdominoplastia, que, segundo o cirurgião-plástico Adriano Peduti, remodela o abdome ao retirar o excesso de tecido acumulado abaixo do umbigo e ajusta a cinta muscular frouxa.
Aos pacientes que, além de flacidez e excesso de pele, apresentam gordura localizada em outras partes do abdome, a lipoaspiração poderá ser associada para complementar o resultado, segundo orienta Adriano Peduti. Mas quem está acima do peso deve emagrecer antes. “O procedimento não visa ao emagrecimento, e sim à retirada do excesso de pele e gorduras localizadas, quando indicado. Com a presença de gordura na parte interna do abdome, o resultado da cirurgia é pobre”, esclarece.
O cirurgião-plástico diz que a abdominoplastia é normalmente realizada por meio de uma incisão, logo acima dos pelos pubianos, cujo tamanho dependerá da quantidade de pele a ser removida. No pós-operatório, a paciente precisa ficar 15 dias em repouso relativo para a cicatrização e, além disso, a indicação é ficar de dois a três meses sem pegar pesos excessivos.
A maior preocupação relacionada a esse tipo de cirurgia é a prevenção de trombose, segundo o especialista. Para isso, várias medidas são tomadas, como uso de meia elástica, aparelho de compressão pneumática, medicamentos e, se possível, interrupção do uso de anticoncepcionais. “Outro fator de risco importante é o tabagismo, que deve ser totalmente interrompido, pelo menos 30 dias antes da cirurgia”, completa.