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Esposa que se torna mãe espiritual

A fim de que possamos constatar que existe o amor puro, sem quaisquer laivos de apego material, depois que alguém passa a viver

Elias Barbosa
eliasbarbosa34@terra.com.br
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 13:04
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A fim de que possamos constatar que existe o amor puro, sem quaisquer laivos de apego material, depois que alguém passa a viver no Plano Extrafísico, escolhi bela mensagem que faz parte do livro Entre Duas Vidas, recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier e organizado pelo autor destas linhas, cuja 1ª edição saiu em 1974, pela Editora Calvário, de São Paulo, e a 2ª, em 1975, pela CEC, editora espírita uberabense.

Trata-se do Cap. 11, “Esposa e Mãe Espiritual”. Em todos os nomes aqui citados, resolvi colocar apenas a letra inicial, deixando que o próprio leitor interessado veja de quem se trata, consultando o referido livro, que contém mensagens de mais dezoito Espíritos, num total de 40 capítulos. Utilizo o método clínico da privacidade a que têm direito os clientes, apenas neste e no próximo capítulo, com dados particulares dos comunicantes. Vejamos como é que o Espírito de Dona H. inicia a sua mensagem mediúnica, endereçada ao que lhe foi marido, na Terra:

“Meu caro P., meu filho. / Jesus nos receba em sua bênção. / Escrevo com a hesitação de quem ainda não se habituou ao novo tipo de grafia a duas pessoas. / Tomo os dedos de nosso prezado Chico em minha mão e, ao mesmo tempo, os braços de Amigos Espirituais muito queridos me amparam, insuflando-me forças que ainda não sei manejar. / Entretanto, estou muito feliz, conseguindo dirigir a você e à nossa querida J. algumas palavras. / Graças a Deus, vejo-os juntos, amparados os corações um no outro, para sustentar as lutas na Terra. / Graças a Deus que assim é, repito. / O amor é uma luz que brilha alto demais para que possamos defini-la no mundo. / E pelo amor estamos agora mais juntos, enriquecidos pela ternura de nossa querida J. / Sinto-os comigo por filhos abençoados, como se o meu coração se ampliasse. / O carinho, P., transformou-se em regaço materno. / Você e J. são meus filhos pelos laços divinos do espírito, como duas estrelas pertencem ao mesmo fragmento de espaço ou como duas flores pertencem à mesma haste, em que perfumam a paisagem.”

Deixemos, estimado leitor, para os próximos capítulos a conclusão de tão bela mensagem e, posteriormente, entraremos nos comentários elucidativos. Não nos esqueçamos de que é uma ex-esposa, que naturalmente passou pelo fenômeno da morte, reconfortando o ex-marido, agora viúvo, ao lado de outra jovem que lhe veio trazer a paz de que tanto necessitava, e que deveria lhe dar apoio, a ele, grande empresário que era.

 

(*) clínico geral e psiquiatra

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