De volta ao time titular do Cruzeiro, após quase oito meses parado por conta de uma hérnia de disco na coluna – esteve em campo na vitória sobre o Boa, na quarta (22), no Mineirão, pela estreia no Campeonato Mineiro –, o meia Rodriguinho pode estar de saída do clube, em breve.
Dono de um dos salários mais altos do plantel, o jogador de 31 anos não está disposto a aceitar a readequação financeira para ganhar, nesta temporada, o teto de R$150 mil por mês. Ele quer resolver a sua situação com o clube o mais rápido possível e tem negociações em duas frentes.
Primeiro, precisa chegar a um acordo com o Cruzeiro para receber os salários atrasados de 2019 e saber como será uma eventual rescisão de contrato, que tem validade até o final de 2021. Ao mesmo tempo, ele e seu empresário estão analisando propostas de outros clubes.
“Sim (é difícil a permanência). Mas eu também entendo o lado do clube, da dificuldade que está tendo de reconstruir, tanto que todos acompanham a situação complicada. Espera, nesta semana, resolver tudo isso”, disse o meia, contratado junto ao Pyramids, do Egito, por US$5,5 milhões (R$23 milhões), deixando transparecer a difícil negociação com o Cruzeiro.
“É difícil o momento que o clube vive, temos um contrato. Teoricamente, eles têm que cumprir. Vamos ver o que vai ser melhor para mim, para o Cruzeiro, e vamos chegar a uma definição o mais rápido possível. Possibilidade sempre existe, mas tem que ver o que o clube está disposto a fazer, o que estou disposto a aceitar”, prosseguiu.
Depois de bater o Boa por 2x0, o Cruzeiro voltará a campo amanhã contra o Tombense, em Tombos (MG), pela segunda rodada do Mineiro.