Ele considera que Wagner Nascimento Magalhães, juiz da decisão, não errou na marcação do pênalti e na anulação de gol do Corinthians
Idealizador da implantação do árbitro de vídeo no futebol brasileiro, Manoel Serapião Filho afirma que o projeto inicial da CBF não contemplaria a revisão de lances como os da final da Copa do Brasil, entre Corinthians e Cruzeiro.
Ele considera que Wagner Nascimento Magalhães, juiz da decisão, não errou na marcação do pênalti e na anulação de gol do Corinthians porque foram jogadas "interpretativas".
"Não se trata de erro. O árbitro tem o direito de analisar. O conteúdo do lance é uma avaliação técnica de cada árbitro", afirma Serapião.
Durante o segundo tempo, Magalhães marcou pênalti de Thiago Neves em Ralf. Depois anulou gol de Pedrinho por causa de uma falta anterior cometida sobre o zagueiro Dedé. Os lances foram definidos após o juiz revê-los em monitor colocado à beira do campo.
As duas equipes reclamaram das marcações. O Cruzeiro venceu por 2 a 1 no Itaquerão e conquistou o título da Copa do Brasil - na ida, havia vencido por 1 a 0.