A discussão tomou conta do mundo do tênis na última semana, após a discussão envolvendo a americana Serena Williams
Um levantamento feito pelo jornal inglês The Telegraph mostra que as reclamações de Katrina Adams, presidente da USTA (Associação de Tênis dos Estados Unidos), sobre a desigualdade nas punições entre homens e mulheres no tênis, não se comprovam pelos números.
O jornal levantou punições e advertências a tenistas de ambos os gêneros nos torneios da série Grand Slam desde 1998, período em que os homens receberam 1.534 punições, contra 526 aplicadas às mulheres.
A discussão tomou conta do mundo do tênis na última semana, após a discussão envolvendo a americana Serena Williams e o árbitro de cadeira português Carlos Ramos, durante a final feminina do Aberto dos Estados Unidos.
Na ocasião, Serena foi advertida por ter recebido uma orientação de seu treinador, Patrick Mouratoglou, fato que tirou a americana do sério, dizendo que não precisa de trapaça para vencer.
Na sequência, ela recebeu nova punição, que lhe custou um ponto, por ter quebrado uma raquete durante um game. A americana seguiu discutindo com Ramos e chamou o árbitro de "ladrão", sofrendo nova punição na sequência, perdendo um game. A vitória na final do Aberto dos Estados Unidos foi da japonesa Naomi Osaka, por 2 sets a 0.
Tanto Serena Williams quanto Katrina Adams, em entrevistas após o jogo, disseram que há discriminação contra as mulheres em relação às punições no tênis e que os homens não recebem as mesmas penalizações por faltas semelhantes.