O relacionamento com Felipe Massa será tranquilo nas pistas e não haverá de antemão um primeiro piloto
A Ferrari já garantiu e Fernando Alonso reafirmou: o relacionamento com Felipe Massa será tranquilo nas pistas e não haverá de antemão um primeiro piloto. Se a rivalidade nas pistas vem sendo minimizada, fora delas, no futebol, o cenário é diferente, e o espanhol provocou o colega dizendo que, se houver um confronto na Copa do Mundo, a Furia mandará a seleção brasileira para casa. Atual líder do ranking da Fifa, a Espanha também forma a equipe preferida dos apostadores para vencer o próximo Mundial, segundo a famosa casa britânica William Hill. Nessa lista, o Brasil aparece em terceiro lugar, atrás ainda da Inglaterra, e, de acordo com Alonso, traria grandes tristezas para Massa, caso enfrente os atuais campeões europeus na África do Sul. "Se prefiro que a Espanha vença o primeiro Mundial ou se eu vença meu primeiro com a Ferrari? Deixe-me pensar...", brincou a nova contratação da Ferrari, antes de completar. "Com Massa não há problemas, penso que se passarmos de fase, os dois (times) pegaremos o Brasil nas quartas-de-final ou nas semi. Infelizmente, para Felipe tudo acabaria ali", cutucou. Embora tenha tentado se mostrar entendido sobre os eventuais emparelhamentos da segunda fase da Copa, Alonso acabou errando a análise. Assim como em 2006, em 2010 os campeões de grupo localizados lado a lado só podem se enfrentar na decisão. Se não realizarem a final na África, Brasil, cabeça da chave G, e Espanha, cabeça da H, medirão forças já nas oitavas-de-final - para isso acontecer, um deles tem de ficar na segunda colocação na etapa inicial da competição. Voltando ao automobilismo, o espanhol assegurou "jamais" ter pedido para ser tratado como primeiro piloto da Ferrari. Sem benefícios, ele obviamente espera bater Massa, mesmo porque seu objetivo é aumentar sua coleção de dois títulos de Fórmula 1. "Chego bem melhor preparado do que quando comecei na Renault. Tentarei ganhar tanto quanto o possível nos próximos anos". Com contrato assinado em Maranello por três anos, o piloto nascido em 1981 tem opção de renovação e garantiu em "100%" que a escuderia italiana será a última de sua carreira.