O ano de 2017 foi difícil para os jogadores, diretoria e torcida do Fluminense. O discurso após a fuga do rebaixamento era de que as adversidades serviriam como aprendizado. Mas, após o início de mais uma temporada, as perspectivas do clube não são animadoras - na verdade, são piores que há doze meses.
Se a previsão do ano passado era cortar gastos, desta vez parece que a teoria entrará em prática. Alguns 'medalhões' de 2017 sequer se reapresentaram na manhã de ontem no CT Pedro Antonio com o restante do grupo. Nem mesmo Cavalieri, bicampeão brasileiro no Fluminense, e Henrique, atual capitão, escaparam do corte salarial. Ambos foram dispensados para procurar outras equipes para a temporada.
Até mesmo os jogadores revelados em Xerém estão com dias contados. O atacante Wellington está perto de fechar com o Internacional e Gustavo Scarpa, sumido do treino sem justificativas, força sua saída. Léo é outro que não permanece no clube.
Os reforços na reapresentação são tímidos: Gilberto e Jadson. Assim, as deficiências permanecem: laterais desfalcadas, poucas peças no meio e atacantes sobrecarregados.