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E agora, Mulher?

Sim, nós conseguimos! Conquistamos a independência financeira

Marília Andrade Montes Cordeiro
Publicado em 07/03/2014 às 20:32Atualizado em 19/12/2022 às 08:44
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Sim, nós conseguimos!

Conquistamos a independência financeira e com isso a tão labutada e sonhada liberdade. Somos donas de nosso destino!

Inteligentes, competentes, belas, poderosas, presidentes e À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS.

Chegamos ao limite do suportável. É fácil constatar que trocamos a depressão de ser um “apêndice” masculino para vivermos assoberbadas de múltiplas tarefas e constantemente mal-humoradas.

Temos hoje inúmeros exemplos de mulheres que chegaram lá! Executivas, empresárias, advogadas, políticas e até nossa presidente.

No entanto, nosso sentimento é de que falta algo. Essas poderosas não têm nos servido de estímulo e exemplo. Não têm nos motivado. Se por um lado as aplaudimos pela sua vitoriosa e gloriosa escalada, no fundo nos perguntamos qual a grande contribuição que resultou de tudo isso para a causa feminina.

A sensibilidade, a ternura, o cuidar, fatores primordiais que nos diferenciam do sexo oposto, foram esquecidos.

Sim, porque a igualdade plena e irrestrita jamais será conseguida. Somos diferentes e devemos lutar para continuar a sê-lo.

A bênção divina que nos foi dada, de gerir e carregar em nosso ventre um outro ser, sempre nos fará diferentes e especiais.

Para nossa felicidade e sobrevivência é urgente que mudemos a rota. Vamos parar agora, refletir, mudar o rumo. Chega de pequenas concessões morais, com a falsa desculpa de um destino melhor para nossos filhos. É chegada a hora de nos multiplicarmos ainda mais e mostrarmos a que viemos.

A liberdade financeira foi a chave motriz, com certeza, mas a razão maior pela qual a batalha começou foi para levar ao árido mundo masculino nossa sutil capacidade de transformar e influenciar aqueles que estão ao nosso lado e pelos quais sempre seremos responsáveis.

Sem vergonha ou complexo de estar ficando velha, ando com saudades dos tempos de minhas avós.

Tempos do lanche vespertino com um gostoso bolo de milho e café quentinho, tempo em que a beleza e o valor de uma mulher estavam refletidos em seus olhos, que vinham da alma e da paixão pelo cuidado dedicado aos seus amores.

A luta continua brava, mulher. Temos que achar o ponto G. O meio-termo.

(*) Mãe de família

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