ARTICULISTAS

Desonestidade e fracassos

Todos nós, humanos, temos como sentido de nossas vidas a busca da felicidade e do sucesso

Eliana Barbosa
Publicado em 20/08/2010 às 19:17Atualizado em 20/12/2022 às 04:43
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Todos nós, humanos, temos como sentido de nossas vidas a busca da felicidade e do sucesso. Entretanto, nem felicidade nem sucesso permanentes são alcançados se não houver merecimento. Você até pode me dizer que conhece muitas pessoas bem-sucedidas, ou que aparentam felicidade e que, na verdade, não são pessoas de bem, e eu lhe digo que toda essa prosperidade que mostram ao mundo são simplesmente castelos de areia, sem a menor consistência e que, mais dia menos dia, vão desabar e deixar apenas poeira no ar.

O que nos torna merecedores da felicidade e do sucesso duradouros é a nossa conduta reta, a postura de compaixão diante da dor do outro, a forma honesta de nos relacionar com as pessoas. Neste mundo ainda imperfeito em que vivemos, é deplorável constatar quantas pessoas há que se mostram mascaradas de amigas, companheiras e incentivadoras, mas que, ao menor deslize, são descobertas em suas mentiras e ações de má-fé.

As pessoas desonestas não percebem que mesmo que ninguém esteja presenciando suas trapaças, o Universo e sua própria consciência sabem de tudo e dia virá em que a vida lhes trará de volta tudo aquilo que elas transmitiram, através dos fracassos e das decepções com outros embusteiros, e a própria consciência lhes punirá através das doenças que vão surgindo, sem nenhuma explicação aparente.

Dias atrás, no aeroporto, escutei o seguinte depoimento de uma moça, sentada ao meu lado, para uma amiga que estava com ela: “Não sei o que acontece comigo, mas sou alvo de ladrões ou de gente querendo me passar para trás. Na minha última viagem, acredita que aqui, no aeroporto, mexeram em minha mala e roubaram um estojo de bijuterias? Reclamei na companhia aérea e eles, depois de comprovarem que o peso da mala chegou menor do que estava quando pesaram na saída, disseram que iam me ressarcir o valor do conteúdo do estojo. Na verdade, eu não tinha coisas de valor, não, mas aproveitei a chance e declarei que tinha seiscentos reais em bijuterias perdidas. É desaforo, não é? Como é que mexem assim nas minhas coisas?” Então, depois de ouvir essa lamentável declaração, fiquei refletindo comigo mesma: Infelizmente, ela vai continuar passando por golpes e decepções, porque ela não foi honesta quando deveria ter sido. Ela poderia ter feito a reclamação à companhia aérea e declarado o valor real do conteúdo daquele estojo. Dessa forma, ela estaria sinalizando ao Universo que é uma pessoa merecedora de prosperidade.

Por isso, observe, dia-a-dia, as suas atitudes, lembrando-se que a vida é um eterno dar e receber. Você atrai para você exatamente aquilo que você pensa, fala ou faz.

(*) palestrante, apresentadora de TV e rádio e autora de livros motivacionais

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