(Foto/Divulgação)
Ataque do “Novo Cangaço”
Na madrugada de terça-feira (8), a cidade de Guaxupé (MG) viveu momentos de tensão e violência dignos de cenas de guerra. Criminosos fortemente armados — integrantes do chamado “Novo Cangaço” — atacaram uma agência da Caixa Econômica Federal e, simultaneamente, alvejaram as bases da Polícia Militar e da Guarda Municipal. Um policial militar, que estava dentro da unidade no momento dos disparos, ficou ferido na mão por estilhaços de vidro.
Precisão e ousadia
A ação criminosa, planejada com precisão e ousadia, levanta sérias questões sobre a capacidade de reação imediata das forças de segurança em cidades do interior. O fato de os criminosos se sentirem à vontade para abrir fogo contra instalações policiais revela não só o nível de organização dessas quadrilhas, mas também uma preocupante sensação de impunidade.
Preventiva e ostensiva
Minas Gerais é conhecida por ter uma das melhores polícias militares do país — tecnicamente preparada e com capacidade operacional para enfrentamento de situações críticas. No entanto, essa força precisa estar presente de forma preventiva e ostensiva. Não se pode mais agir apenas na resposta. A presença do Estado precisa ser visível, constante e intimidadora para quem ousa desafiar a ordem pública.
Aparecer com força
Temos armamento, policiais treinados e até caminhão blindado (pelo menos tinha) para situações como essa — mas nada disso serve se não houver estratégia, inteligência e, principalmente, presença. A população não pode continuar sendo alvo de um crime que se repete em diversas cidades, enquanto criminosos zombam das instituições de segurança. É hora de o Estado aparecer. E aparecer com força.
Menores atropelados
Na manhã de terça-feira (8), um atropelamento deixou duas pessoas feridas na avenida José Solé Filho, no bairro Serra Dourada, em Uberaba. As vítimas são uma criança de dois anos e um adolescente de 14.
Lesões diversas
De acordo com informações, os dois menores atravessavam a avenida quando foram atingidos por um veículo GM Astra. Com o impacto, ambos foram arremessados ao chão e sofreram vários ferimentos.
Traumatismo craniano
O Corpo de Bombeiros Militar realizou os primeiros socorros. A criança sofreu traumatismo craniano, cortes na cabeça e escoriações. O adolescente teve traumatismo leve e ferimentos pelo corpo.
Atendimento médico-hospitalar
Uma unidade avançada do Samu interceptou os bombeiros e assumiu o atendimento à criança, encaminhando-a ao Hospital de Clínicas da UFTM. O adolescente também foi levado à mesma unidade hospitalar.
Sobrinhas-netas
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) efetuou, na segunda-feira (7), a prisão temporária de um homem de 50 anos sob a suspeita de ter estuprado quatro de suas sobrinhas-netas, com idades entre 13 e 16 anos, no município de Raul Soares, localizado na região do Rio Doce.
Delegacia da Mulher
A investigação, que está em curso pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Caratinga, com o apoio da delegacia local de Raul Soares, teve início a partir de uma requisição do Ministério Público. O caso veio à tona após informações cruciais serem fornecidas por uma instituição de ensino da região.
Palestra de abuso...
Segundo apurações preliminares, duas das vítimas teriam buscado a direção da escola após assistirem a uma palestra sobre abuso sexual. Em um momento de coragem, elas teriam confidenciado os abusos que supostamente sofreram por parte do tio-avô. A partir desse relato, a escola acionou as autoridades competentes, dando início à investigação policial.
Cantor preso
Um cantor de pagode, de 34 anos, foi preso na segunda-feira (7), no bairro União, em Belo Horizonte, acusado de cometer roubos na capital e região metropolitana. A prisão ocorreu após uma vítima reconhecer produtos roubados em novembro de 2024 sendo vendidos on-line.
Vendas pelas redes sociais
O fato chama atenção por envolver uma figura pública de um meio cultural (o pagode). O caso também destaca o papel das redes sociais na investigação, já que a vítima identificou os produtos em um grupo de vendas nas redes sociais.
Grávida no acidente
Na madrugada de ontem (8), um trágico acidente envolvendo um ônibus de viagem deixou 11 mortos e ao menos 35 feridos na MG-223, em Araguari, a cerca de 140 quilômetros de Uberaba. Entre os sobreviventes, uma gestante teve que passar por um parto de emergência no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), para onde foi transferida após ser socorrida com ferimentos graves.
Destruição e luto
O acidente ocorreu por volta das 03h40, próximo ao trevo de Queixinho. De acordo com as primeiras informações apuradas pela Polícia Militar Rodoviária, o motorista do coletivo teria perdido o controle da direção, atravessado o canteiro central que liga as rodovias MG-423 e MG-413, e capotado na alça de acesso. A violência do impacto deixou um rastro de destruição e luto.
Segurança no transporte
Embora as causas do acidente ainda estejam sob investigação, o episódio reacende a discussão sobre a segurança no transporte rodoviário no Brasil, especialmente em viagens noturnas. São recorrentes os relatos de motoristas submetidos a longas jornadas, infraestrutura precária nas rodovias e fiscalização insuficiente por parte das autoridades competentes.
Alerta!
A tragédia poderia ter sido evitada? Essa é a pergunta que familiares das vítimas e a sociedade fazem neste momento de dor. Em um país onde viajar de ônibus ainda é a única alternativa para muitos brasileiros, é inadmissível que falhas humanas ou estruturais continuem ceifando vidas com tamanha frequência. A sobrevivência da gestante e do bebê é uma rara notícia positiva em meio ao caos — mas não deve servir como alívio, e sim como alerta.
Prioridade
É urgente que os órgãos responsáveis tratem a segurança viária como prioridade. A perda de 11 vidas não pode ser apenas mais um número nas estatísticas.
Uso da tonfa
A Guarda Civil Municipal (GCM) de Uberaba realizou, entre os dias 1º e 4 de abril, uma capacitação voltada para 200 atiradores do Tiro de Guerra 11-003. O treinamento teve como foco o uso da tonfa (PR-24), instrumento comumente utilizado por forças de segurança em ações de defesa e contenção.
Capacitação
Ministrada por agentes da corporação, a atividade abordou técnicas de imobilização e defesa pessoal, além de reforçar princípios como respeito à autoridade, uso progressivo da força e atuação dentro da legalidade. Para o comandante Marcelo Santos, “a capacitação busca não apenas aprimorar a técnica dos atiradores, mas também transmitir valores como respeito à autoridade, uso progressivo da força e atuação dentro dos limites legais”.
Contribuição
Com essa iniciativa, a GCM reafirma seu compromisso com a qualificação constante, buscando não apenas aprimorar sua atuação, mas também contribuir com a formação de outros agentes da sociedade.