SENTINELA

Caso do roubo das joias tem muita água para rolar

Assim que os presos, Jefferson Luiz Rocha Borges (Leia mais...)

Carlos Paiva
Carlos Paiva
Publicado em 24/03/2014 às 11:58Atualizado em 19/12/2022 às 08:30
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Cristina Moutinho/Teófilo Otoni

 Delegado escoltado por agentes da PC durante apresentação à imprensa das joias (empacotadas e sobre a mesa) roubadas em Uberaba e recuperadas em Teófilo Otoni

Silêncio dos culpados. No caso do roubo das joias ainda tem muita água para rolar. Assim que os presos, Jefferson Luiz Rocha Borges, vulgo “Jefim”; Alef Lopes Venâncio, vulgo “Lelê”; Warley Morais dos Reis Santos; Maikon André Nunes, vulgo “Da Lua” e Rafael Rodrigues da Silva, vulgo “Peru”, pisarem em solo zebuíno vão prestar depoimento e é aí que pode aparecer a (o) verdadeira (o) mentora (o) intelectual, o que não vai ser nenhuma novidade. Quebrando o silêncio. Os cinco presos já sabem que a delação, nada premiada, teve início quando a diarista R.N.M., 49 anos, delatou seu próprio filho à Polícia Civil, como tentativa de tirar seu nome das investigações. E que, em seguida, foi o filho da diarista, Carlos Eduardo Costa Nogueira Júnior, 21, quem delatou, em parte, os cinco que estão presos em Teófilo Otoni. Assim que chegarem a Uberaba é a vez dos cinco começarem a delatar.   A premunição. Algumas perguntas ainda estão sem as devidas respostas, pelo menos para polícia, não para este colunista. Porque a diarista sugeriu, quase em tom de desespero, que os pais das vítimas fossem dormir em outra casa. Ela foi tão convincente que os idosos acataram sua sugestão. E às 22h do mesmo dia, a casa foi invadida, torturaram moradores e roubaram R$ 10 milhões em joias. Estaria a diarista prevendo o futuro ou evitando desgraça maior?   O mistério das chaves perdidas. Conforme a perícia técnica da PC, o portão de entrada e a porta principal da casa, por onde os assaltantes entraram, não foram arrombados. Dias antes os donos da residência (comerciantes de joias) deram falta das chaves e procuraram e não encontraram. E no dia do assalto, de forma misteriosa, as chaves aparecem no chão. Porque “mãe diarista” não previu onde estavam as chaves da casa? Como fez no caso da retirada dos idosos. Mistério?   Poder através do voto. Com a prisão dos seis acusados de assaltar residência de joalheiros na rua Tristão de Castro fica evidente que Uberaba tem bons e dedicados policiais civis. O que falta é vontade política. Nossos deputados estão ocupados demais dizendo ter feito o que nunca fizeram e prometendo fazer o que nunca farão. E este ano as mentiras estão mais absurdas do que nos anos anteriores.  É a luta desesperada pelo poder através do nosso voto.   Abuso sexual intrafamiliar. Na sexta-feira passada, a delegada de PC Laís Fernanda Gomes, titular da Delegacia de Orientação e Proteção à Família, indiciou empresário, de 54 anos, no extinto artigo 214 do Código Penal Brasileir “Atentado Violento ao Pudor”. O artigo foi revogado, mas o indiciamento foi feito com base na data em que ocorreram os supostos crimes. O empresário teria abusado da sobrinha, então com oito anos, por quatro anos seguidos.   Estupro de vulneráveis. Consta no inquérito que o empresário obrigava a sobrinha a masturbá-lo, enquanto passava as mãos em suas partes íntimas. A vítima relata que em determinadas ocasiões foi obrigada a fazer sexo oral no tio. Ele pode até se esquivar dos crimes ocorridos entre 2003 a 2007, mas dificilmente vai escapar de pelo menos mais três acusações de estupro de vulneráveis. Estas acusações são recentes. Este é o típico autor de abuso sexual intrafamiliar.   Autuada em flagrante. Durante investigações para apurar homicídios no bairro Abadia, os agentes da PC Bruno Leandro e Luciano Lopes depararam com a usuária de drogas Andrezza de Paula, 31 anos, correndo e segurando alguns objetos. Ela foi abordada e contou que furtou os itens em uma casa na rua São Vicente de Paula. Os policiais foram até a residência e ouviram da vítima que aquela era a 20ª vez que a mesma mulher furtava em sua casa.    Ladrão precoce. Um adolescente de 13 anos foi apreendido na madrugada de ontem, no momento que furtava um veículo nas proximidades do Jockey Park, onde ocorria um show. Ele estava acompanhado de outros quatro comparsas, dois deles fugiram. O menor se declarou comerciante de peças de veículos furtados/roubados. Com apenas 13 anos é considerado o chefe do bando e é responsável por fazer o carro funcionar o motor no momento do furto.   Igreja envergonhada. Já está no presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia, o padre José Maria Pinheiro, 48 anos. Ele que é vigário em Araguari e foi preso na sexta-feira passada, depois de oferecer R$ 20 para fazer sexo oral em um menino de 12 anos.  O padre nega, mas confirma conhecer a criança. A autoridade policial ficou convencida que houve crime de exploração sexual de vulnerável (artigo 218-b). A pena é de quatro a 10 anos.    Falecimento. Faleceu ontem o sargento da Polícia Militar reformado Adenísio Sebastião Silviano, 49 anos. Ele já se tratava de problemas cardíacos, mas ontem, por volta das 9hs, não suportou a dor no peito e morreu. Amante da boa pescaria, vai deixar saudades pela sua simplicidade. O corpo do militar, que trabalhou no Serviço Inteligência do 4º BPM, está sendo velado na funerária Pagliaro, na avenida Leopoldino de Oliveira. O sepultado será às 10h de hoje, no cemitério São João Batista. Que Deus lhe dê o merecido descanso. 

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