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ALMG apura denúncias de abuso policial em ação que evitou invasão de casas em Uberaba

Carlos Paiva
Carlos Paiva
Publicado em 24/05/2025 às 12:21
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O delegado César Felipe Colombari, chefe do 5º DPC, por vídeo, afirmou na Comissão de Direitos Humanos da ALMG que a ausência da suposta vítima impediu a instauração de inquérito (Foto/Divulgação)

O delegado César Felipe Colombari, chefe do 5º DPC, por vídeo, afirmou na Comissão de Direitos Humanos da ALMG que a ausência da suposta vítima impediu a instauração de inquérito (Foto/Divulgação)

Ação preventiva
A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) está investigando denúncias de abuso policial em Uberaba, após ações da Polícia Militar que evitaram a invasão de 540 casas no bairro Alfredo Freire 4. As residências, ainda semiprontas, já estão destinadas a famílias em situação de vulnerabilidade, que aguardam ansiosamente a conclusão de seus lares.

Esclarecimentos oficiais
Na quarta-feira (21), a ALMG ouviu o coronel PM Rodrigo Wolf Luz, comandante da 5ª Região de Polícia Militar (5ªRPM), e o delegado César Felipe Colombari, chefe do 5º Departamento de Polícia Civil (5ºDPC), que prestaram esclarecimentos sobre a operação.

Perspectivas diferentes 
Embora relatos iniciais de alguns manifestantes ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) mencionem sequestro, tortura e tentativa de homicídio, as informações mais recentes trazem uma perspectiva diferente dos fatos. As denúncias contra os policiais militares contrastam com a versão de que os manifestantes não apenas reivindicavam moradias, mas se preparavam para invadir casas que já tinham donos legítimos.

Confronto violento
Em uma das ações policiais, houve um confronto direto, resultando em dois policiais militares feridos. A corporação alega ter agido para conter a resistência dos manifestantes, que, segundo informações, agiram com violência já premeditada. É verdade que havia crianças presentes durante as tentativas ilegais de invasão das casas no Alfredo Freire 4, mas também é fato que foram os próprios manifestantes que as levaram, utilizando-as como escudo, como foi antecipado por SENTINELA.

Investigação ampla
A atuação da Polícia Militar em Uberaba demonstrou compromisso com a proteção do patrimônio e a manutenção da ordem, evitando que famílias já cadastradas e contempladas e em situação de vulnerabilidade tivessem seus direitos à moradia violados por uma invasão. A corporação agiu para garantir que os direitos dos cidadãos fossem preservados.

Sem queixa na PC
Chama a atenção o fato de que, apesar das denúncias apresentadas à Comissão de Direitos Humanos da ALMG, presidida por uma deputada do Psol, as supostas vítimas não procuraram a Polícia Civil para formalizarem queixas. A informação é do delegado César Felipe Colombari, chefe do 5ºDPC, durante audiência na ALMG.

Que a verdade prevaleça
Esse panorama levanta importantes questionamentos e reforça a necessidade de uma investigação ampla, que não apenas apure as acusações contra os policiais, mas também analise a conduta dos participantes da tentativa de invasão. A sociedade espera que a verdade prevaleça e que todos os envolvidos sejam responsabilizados por seus atos.

Difamação e denúncia
Mulher de 38 anos, residente na Vila Maria Helena, em Uberaba, procurou a Polícia Militar para denunciar difamação por parte de uma ex-empregadora. A vítima alega que a ex-patroa a acusou de envolvimento com tráfico de drogas na Bahia, durante ligação a uma amiga, afirmando que a polícia a prenderia. A mulher também alega que não recebeu o pagamento pelos 15 dias trabalhados e deseja registrar um Boletim de Ocorrência.

Briga doméstica
Discussão entre duas mulheres que são companheiras resultou em lesões e danos materiais, no Residencial 2000. A Polícia Militar foi chamada para atender à ocorrência. Uma mulher de 28 anos contou que sua parceira, de 34, a agrediu com um capacete e danificou móveis, após um atrito por dívida com agiota. Ela também se cortou ao tentar segurar uma faca.

Versões conflitantes
A parceira de 34 anos apresentou uma versão diferente, alegando que a mulher de 28 anos foi quem quebrou a TV e a agrediu com um capacete. Ela afirmou que, ao tentar se defender, a outra se apossou de uma faca e a atingiu no punho. As duas mulheres foram levadas para atendimento na UPA e em seguida levadas para a Delegacia de Plantão da Polícia Civil.

Furto de portão 
Professor de 49 anos em Uberaba denunciou o furto de um portão metálico de sua obra no bairro de Lourdes. Três criminosos cortaram os cadeados e levaram o portão de 3,5 metros. Câmeras de segurança flagraram a ação e a fuga em direção ao bairro Califórnia. A Polícia Militar foi acionada e investiga o caso.

Stalker
Uma jovem de 22 anos, de Uberaba, denunciou à Polícia Militar que está sendo perseguida e ameaçada de morte pelo ex-namorado, de 29 anos, no bairro Planalto. O homem, inconformado com o término do relacionamento há dois meses, segue a vítima, inclusive ameaçando o motorista de aplicativo que ela contratou. A jovem também recebeu ameaças por telefone e pessoalmente. O agressor não foi localizado e a vítima foi orientada sobre seus direitos.

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