NO BICO DA CHANCA

Memórias do USC: grandes momentos e histórias do futebol em Uberaba

Carlos Roberto Moura-Ticha
Carlos Roberto Moura - Ticha
Publicado em 30/05/2024 às 10:46
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TOQUE DE PRIMEIRA
Quando presidente do Uberaba SC, Luciano Rangel Pinheiro conseguiu montar grandes times, e seus filhos, Beto, Murilo e Ricardo, com muito amor e dedicação às ideias do pai, trabalhavam como nunca. Craques ainda em condições de jogar com soberania eram contratados e mostravam serviço. Foi o caso de Ademar Pantera, Edu Bala, Beto Fuscão, Cabrinha, Jussiê, Cavalcante, Alcino e outros craques. A coluna mostra uma foto de uma das formações de 1987, que jogou barbaridade e deu alegria ao torcedor Colorado, os resultados positivos sempre apareciam. Na foto de hoje aparecem Beto Fuscão, craque de bola que jogou em alguns grandes clubes do futebol do país... Grêmio e Palmeiras estão entre eles. Zé Maria chegou ao clube com todas as condições de jogar na equipe principal. Edson foi o goleiro que chegou para ser titular. Marcinho, prata da casa, garoto que jogava muita bola: marcava bem e apoiava com segurança. Na zaga, Tim mostrou futebol de alta categoria; embora não sendo um jogador alto, subia como nunca e cortava todas pelo alto. Foi um atleta que marcou época; veio de Belo Horizonte e ainda reside na capital. Odair foi outro que soube garantir a posição, mostrou bom futebol e agradou aos torcedores. Os agachados começam com Jussiê, ponta direita de futebol veloz e bem jogado. Veio do estado de São Paulo, garantiu a camisa sete e, enquanto ficou no USC, brilhou com seu futebol. Givaldo, meia de ligação, cria do Nacional e com excelente futebol, foi garantia no meio-campo; jogador técnico, com dribles e passes de categoria, chegou a jogar no Cruzeiro. Paulinho, ótimo jogador; não foi um Paulo Lúcio de Paula Teixeira, mas colaborou muito com o desempenho do time, foi um jogador de precisão. Celso Sá, meio-campista de qualidade; volante de marcação e arriscava, da intermediária a bater para o gol, às vezes era feliz, mas tentava. Pela ponta esquerda vem ele, Cabrinha, jogador que sabia atuar pela ponta esquerda; com dribles, velocidade e batida forte para o gol. Cabrinha veio do interior de São Paulo e chegou com moral, deu conta do recado... A torcida do alvirrubro vivia momentos de felicidade, pois sabia que seu time não entrava em campo para decepcionar. Claro que não vencia todos os jogos, mas mesmo contra os grandes da capital a conversa era outra. Na verdade, dava gosto de ver as escalações montadas pelos treinadores. A bola mostrada em campo fazia bem, o estádio Uberabão recebia um bom público, que gostava daquilo que via em campo. O craque Toinzinho foi outro que chegou a jogar com a presidência de Luciano Rangel. Na verdade, quando as coisas correm bem e com qualidade, a conversa é outra. É por essas e outras que é bom contar histórias do mundo da bola e trazer para o leitor uma lembrança saudável. Aqueles que não viveram essa época certamente vão perguntar aos mais velhos sobre os grandes times e jogos do USC. Recordar é viver. É bom lembrar.

USC de 87 com Beto Fuscão (Foto/Reprodução)

USC de 87 com Beto Fuscão (Foto/Reprodução)

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CANELADAS
Mais uma vez, David Augusto tenta acordar o Karrapixo: — Acorda, Karrapixo, acorda. — Você veio me acordar logo agora. — Logo agora por quê? — Logo agora que sonhava que era o Rei de Roma. — Pode continuar dormindo, essa nem plebeu da Conquistinha.

David Augusto conversa sobre estudos com Macarrão. — Maka, quando você estava na escola, estudava diurno ou noturno? — As duas matérias...

Essa quem conta é o Karraixo e diz que no futebol da roça uma cobra picou um jogador que falou: — Uma cobra me mordeu, se eu fosse um relé perna de pau como falam, a cobra teria quebrado as presas quando me picou.

Do jeito que o trânsito da nossa Uberaba está complicado, em vez de o candidato a motorista fazer psicotécnico, seria mais lógico e razoável que ele aprendesse a jogar xadrez...

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BOLA DE MEIA
UFA! Batido o martelo, torcida feliz e acreditando que o Uberaba SC/SAF possa montar um bom time para jogar a Segunda Divisão do Mineiro. O ano passado ficou marcado por não ter entrado em campo, mas este ano tudo vai ser diferente, a diretoria não vai medir esforços para o clube voltar de onde nunca deveria ter saído.

Como nem tudo são flores, há espinhos no meio; é bom frisar que a Associação fale a mesma língua da SAF. Com os dois setores unidos, o sucesso virá à tona. É preciso saber fazer futebol, principalmente nos tempos em que estamos vivendo. O conhecimento é tudo, e profissionais habilitados devem ser contratados. Vontade de ver Mário Renato Palmério sentado na mesma mesa de Djair Batista felizes e discutindo as coisas que envolvem o Uberaba SC/SAF. Seria o momento da vitória.

O bom de tudo isso é que o Colorado vai entrar em campo e vamos ter o famoso Uber/Nal, jogo que mexe com as torcidas e tem estádio com bom público. O Grupo “C” tem Araguari, Araxá, Paracatu, Essube, Uberaba e Nacional, vai ser a chave com menos gasto. Tirando Paracatu, as outras cidades são logo ali.

A duração do certame é de quatro meses: começa em 1º de agosto e termina no final de novembro. A segunda fase será composta de oito clubes jogando as quartas de final. Depois vem a semifinal e a final. A competição é sub-23, com limite de 30 atletas profissionais e vinte amadores, podendo ser escalados apenas cinco em cada jogo. Isso mostra que muitos atletas terão oportunidades de jogar um campeonato.

Corinthians e Bragantino anteciparam suas chegadas na outra fase da Sul-Americana. Ontem foi a vez de Cuiabá e Fortaleza carimbarem suas passagens. Hoje é a vez de Cruzeiro e Athletico/PR chegarem lá. O Internacional de Porto Alegre perdeu para o Belgrano, mas ainda faltam dois jogos para o Colorado tentar passar.

Da mesma forma, Atlético/MG e Palmeiras ultrapassaram os limites da bola, disparando na ponta de suas chaves na Libertadores. Fluminense consumou com méritos a sua passagem para o “mata-mata”. Da mesma forma, o São Paulo do amigo Manuel, o ALDAZ, chegou de forma convincente. Amanhã é a vez do Palmeiras bater no San Lorenzo. É o futebol brasileiro dominando a América do Sul.

Das sete equipes brasileiras que estão jogando a Sul-Americana, seis estão confirmadas para a segunda fase. Apenas o Internacional está na contramão, buscando a classificação. Na Libertadores não é nada diferente. Dos sete clubes que estão na “briga”, seis conseguiram passar. Falta o Grêmio, que também está na contramão. Flamengo e Botafogo passaram como segundo colocados.

Todos acham estranho, mas é para acostumar com Gabigol na reserva. O moço aprontou no doping, vive de festa e até vestiu a camisa do Corinthians, e a foto foi postada nas redes sociais. Veio a multa e a troca de número na camisa. Saiu da 10, agora veste a 99. Como diz um torcedor: — “Quase 100 serventia”.

As três equipes do Sul voltam a jogar o Brasileiro. Desde a quinta rodada, Juventude, Grêmio e Internacional estão fora dos jogos. Acreditam que possam sentir a falta de sequência. O Fluminense recebe o Juventude no Maracanã, de qualquer maneira seria e será um jogo muito difícil para o time de Nenê.

O Grêmio recebe o Bragantino, partida marcada para o “Couto Pereira”, no Paraná. Se fosse na Arena Grêmio já seria complicado, imagine jogando em outro estado. O Internacional vai até Cuiabá. Outro jogo que exige condição física; o time do Cuiabá corre muito e obriga o adversário a se virar.

O Brasileiro da série “B” que não parou nem para fazer o “quilo”, continua firme e com jogos complicados. Amanhã tem Ceará e Coritiba. O bom time do Goiás recepciona o Sport. Sábado tem Brusque encarando o Novorizontino. Este campeonato envolve sete clubes do interior de São Paulo. Dois precisam subir. TRAVA.

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