Guina foi um astro no futebol da região; relembre

TOQUE DE PRIMEIRA

A coluna de hoje fala de um dos melhores jogadores do futebol amador da cidade. Guina foi um craque daqueles que fazia diferença e mostrava dentro das quatro linhas muita técnica, dribles, passes e chutes certeiros. Teve uma infância daquelas que não foi nada fácil. Seu pai, o grande Abdala, trabalhava “duro” para não deixar faltar nada em casa. Foi na rua Espanha que começou a dar seus primeiros chutes na “redondinha”. Naquela época, tinha o campo do Estrelinha, hoje campo do Mogiana. Guina diz que cresceu vendo craques da época jogarem, inclusive seu pai, que teve de parar de jogar por causa de uma contusão grave. “Acompanhei meu pai até os 37 anos e como era bom de bola. Meu pai me ensinou a jogar, principalmente chutar com direção certa, driblar e ter responsabilidade. Na rua Espanha, onde moramos, tínhamos um aparelho de televisão, me parece que era o único por ali. Nos jogos da Copa do Mundo de 1970, nossa sala ficava cheia de convidados para assistir aos jogos. Na verdade, foram momentos gratificantes e inesquecíveis”, relembra. Com 13 anos, foi convidado para participar de um torneio pelo Internacional do Boa Vista, foi aí que Guina se preparou melhor e ganhou experiência, pois encarou vários clubes e bons jogadores. Com pouca idade, enfrentou os jogadores Indião, Destão, Sabidão, Zé Galinha, Coreia, Mexerica, Paulão e o craque João Moreno. Depois foi jogar no Independente, onde trilhou os caminhos com novos companheiros. Carlinho Carrapicho foi seu treinador e vários títulos foram conquistados. Guina fala que: “Mesmo não jogando hoje, Júlio César Magrelo e Ivo Preto foram os melhores com quem atuei. Na verdade, fica ruim citar nomes, pois pode esquecer de alguém, como Joãozinho Sidão e Ivinho, que jogaram o fino da bola”. Completa dizendo que jogou em vários clubes da cidade, o principal foi o Vila Nova, onde conquistou vários títulos. Fabrício e Atlético também fazem parte do curriculum. Guina fala que iniciou no Independente e diz ser fã e admirador do Tulinho. Foi um dos melhores jogadores que viu jogar. “Mancava muito, mas era eficiente”, diz em meio a risos. Guina mudou muito de camisa e jogou por vários times da região, como o Nova Ponte, Santa Juliana, Peirópolis, Perdizes, Campo Florido, Igarapava e outros. Mesmo sendo amador, ganhou algum dinheiro. Os clubes pagavam bem e seu contrato era diferenciado. Além disso, trabalhava no banco. Fala ainda que: “Uma das partidas marcantes na minha vida foi quando fui chamado para jogar pela seleção do Sul, formada pelo amigo Rogério, com vários jogadores que passaram pelo profissional. Este jogo foi no Centro de Formação Zico (CFZ), no Rio de Janeiro. Na oportunidade, enfrentei: Andrade, Adílio, Nunes e outras cobras do meu Flamengo. Por lá, só não estava o ídolo, Zico. Perdíamos por 1 a 0, quando iniciei uma jogada, e do meio campo resolvi chutar, o goleiro era Júlio César, que foi enganado pela curva da bola, foi o gol de empate. Na resenha, fui perguntado por qual time tinha jogado. Eu disse que não joguei profissionalmente: ninguém acreditou, mas é a grande verdade”, completou. “Diante de tantos desafios enfrentados, tive uma parceira, que me apoiou e apoia até hoje, minha esposa. Casâmo-nos muito jovens, isso me fez trabalhar e sustentar a família. Logo vieram os filhos, um deles, o Edilson jogou profissional até mesmo na Europa. Foi excelente atleta”. Terminando, Guina fala que é bastante feliz, não se arrepende de nada do que fez, se foi profissional ou não, isso não importa. A verdade é que soube aproveitar, ajudar e aparecer para o futebol amador de Uberaba e região. “Família e amigos que muito me inspiraram a continuar a ser esta pessoa que sou hoje. Sem brigas, sem vícios e sem cobranças”, finalizou. Na verdade, conheço Guina desde mocinho, seu pai era craque e Guina soube fazer aquilo que gosta. De uma maneira ou de outra, fez sua história. Moço sincero e amigo. Recordar é viver, como é bom falar sobre você.

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CANELADAS       

     O amigo e vereador palmeirense Túlio Michelli foi a igreja, o padre perguntou:

--- Filho, por que está triste? Quer um pouco de Água Benta?

--- Não, “seo” padre, prefiro água da Codau mesmo.   

Domingo, o meu amigo Moura Miranda foi tomar banho e a água não descia no chuveiro. Nervoso chamou um encanador, que com muito trabalho constatou que o CANO estava entupido...                 

      Karrapixo vai a uma galeria de artes:

--- Nossa! Que quadro feio!

--- Calma amigo, é só um espelho...

      Uma pessoa chegou no Bar Brasil e perguntou ao Zé Coelho:

--- Como você se chama, meu filho?

--- Eu não me chamo, os outros é que me chamam.

--- Tá bem, mas como os outros te chamam?

--- É assim: Oi, ei! Psiu!         

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BOLA DE MEIA    

Na coluna do final de semana falei sobre futebol entre pessoas da mesma família. Acabei passando batido quando não lembrei do pessoal do Waltinho Barbosa com seus filhos, Paulo, Pedro, André e Mauro completavam o timaço da Chácara Barbosa.

Como, também passei batido com a formação do Cartofonso que já teve no mesmo time, o pai Affonso Renato e os filhos: Beto, Luizinho e Paulinho. Momento de que o pessoal era feliz e sabia. Affonso chegou a dar dribles no Nilton Santos e Djalma Santos.  

O Torneio Inconfidência ficou com o Tombense que derrotou o Villa Nova por duas vezes, a segunda foi de virada. Como também, a repescagem ficou definida com o  Patrocinense escapando do rebaixamento. Caldense e Democrata-SL não escaparam.   

A partida entre América e Atlético teve um gol no primeiro minuto de jogo, os outros três foram durante a partida. O gol que decidiu foi justamente no último minuto. Do começo ao fim, a rede balançou. O Atlético venceu e abriu ótima vantagem para a volta.

Pelo Carioca, a Taça Rio teve seu primeiro confronto. O Botafogo jogou apenas um Tiquinho e derrotou o Audax. A partida foi bem disputada. Pelo Gauchão, o Grêmio passou apertado para empatar com o Caxias. Com isso, vem mais emoção por aí. 

Flamengo e Fluminense, como sempre, é jogo difícil complicado, principalmente para o Flamengo, que tem dificuldades para encarar o tricolor. Desta vez, o Mengão fez 2 a 0 e tem a vantagem de jogar pelo empate ou perder por um gol de diferença.  

Na Boa Terra, o Bahia jogou muito bem, foi objetivo e fez 3 a 0 no Jacuipense e ficou com o título Baiano. A briga no campeonato goiano está empolgante. O Atlético saiu na frente do Goiás. O jogo da volta vai ter emoção, mas a vantagem é do Atlético.

A rodada de amanhã pela Sul-Americana envolve quatro equipes brasileiras. Goiás joga contra o Santa Fé, Santos visita o Blooming, Fortaleza recebe o Palestino. O América joga contra o Penarol. Na quinta-feira, o São Paulo viaja para enfrentar o Tigres.

E a bola começa a rolar na Libertadores, o torneio mais cobiçado da América do Sul. O Alleanza espera pelo Atlético-PR. O Internacional visita o Independiente Medellin, já o Sport Cristal espera pelo Fluminense e o Bolivar encara o Palmeiras. 

Ainda tem o Flamengo enfrentando a altitude e o Aucas. Jogo sem favoritos. Quinta-feira tem Liverpool esperando pelo Corinthians. No Mineirão, tem o Atlético jogando contra o Libertad. Acredito em 70% dos brasileiros. Os outros 30% podem derrapar.

O Uberaba SC está montando uma estrutura para sua base que nunca teve por aqui. O Pré-Mirim, Mirim e Infantil fica a cargo do Eurípedes Piu. Agora, o sub 17 e sub 20 ficam a cargo da nova comissão técnica, formada por pessoas habilitadas. O Sub 20 vai jogar o Mineiro da categoria e já começa a fazer amistosos. TRAVA.

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