FALANDO SÉRIO

Recomendação do MP leva a Codau a fazer o que antes era “impossível”

Wellington Cardoso
Wellington Cardoso
Publicado em 13/11/2023 às 21:05Atualizado em 14/11/2023 às 21:51
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Página mostra estado dos Centros de Reservação ()

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Dias depois de José Waldir dizer aos vereadores que a medida seria tomada, mas que não sabia quando haveria a possibilidade de exibir para o uberabense os níveis de água nos reservatórios em tempo real, a Codau surpreende a todos. A publicação que até outro dia era impossível de acontecer está no site da autarquia. A alegada incompatibilidade de sistemas foi superada em menos de uma semana.

Manda quem pode...
Depois de ter projeto de sua autoria aprovado em plenário e vetado pelo Executivo com a alegação do “impossível”, o vereador Túlio Micheli resolveu bater na porta do Ministério Público. E de lá partiu a determinação que ocorresse a exposição pública dos dados – pretendida pelo vereador. E o que era impossível se transformou em possível em poucas semanas. Ainda que o site mostrasse nesta 2ª feira uma situação de teste, o que não está esclarecido.

Salário do 1º escalão
Pelo andar da carruagem, a fixação dos subsídios de prefeito, vice e secretários para o próximo mandato dificilmente acontecerá este ano. A Prefeitura, não se sabe por qual motivo, tem evitado discutir com a Câmara a matéria de interesse do 1º escalão municipal. E isso faz com que o tema vá se aproximando do ano eleitoral com as implicações negativas já vistas em outras épocas.

Dormiu no ponto
Quando o Legislativo iniciou as discussões dos subsídios dos edis para a partir de 2025, o Governo foi consultado. E não houve resposta. Normalmente, o ato é um só, mas não com obrigatoriedade. A fixação dos subsídios para os dois poderes é de competência dos vereadores.

À espera
Posicionando que o Legislativo fez a sua parte, o presidente Fernando Mendes assegura que não tomará nenhuma iniciativa em relação ao Executivo. Vai esperar ser provocado. 

É justo
Fernando confessa achar insatisfatória a remuneração dos secretários e arrisca que, com esse valor, fica difícil encontrar alguém com qualidade que se disponha a ir para o sacrifício, deixando de lado os próprios negócios. “Não me preocupam os subsídios de prefeito e vice, mas o dos secretários sim” – afirmou.

Sem data
Advogado Douglas Lacerda, uberabense que reside a mais de dez anos no Distrito Federal, tem quinze conterrâneos contando com a sua defesa no processo do 8 de janeiro. E nenhum dos processados, de acordo com Douglas, consta da pauta de julgamentos conhecida até agora.

Tornozeleira
A maioria dos acusados de manifestações contra a democracia naquela data, na Esplanada dos Ministérios, está usando tornozeleira. E todos continuam residindo em Uberaba. Nenhum deles participou do vandalismo nos palácios dos três poderes. E a esse grupo se juntam outros quinze uberabenses, defendidos por diferentes advogados.

Acordo
As expectativas de Douglas são absolvição ou celebração de acordo de não persecução criminal com o pagamento de multa e prestação de serviços comunitários. Em caso de proposta de acordo, o advogado discutirá isso com cada um dos seus clientes.

Corrupção
“Juntos contra a corrupção” é o título do encontro programado para 7 de dezembro, das 9h às 16h, no Centro Administrativo da Prefeitura. Por detrás do evento estão Prefeitura, Câmara, Amvale, Ministério Público e Controladoria Geral do Estado. Chama a atenção o tema de uma das duas únicas palestras: a legislação eleitoral para 2024, de interesse de todos os prefeitos que estarão em Uberaba.

Jogo limpo
Com os termômetros sinalizando que Uberaba terá uma das eleições mais sujas de todos os tempos, pode ser que a fala do procurador de Justiça Edson de Resende Castro sirva para por juízo na cabeça dos mais desesperados. Será?

Ainda presos
Continuam sob a custódia da Justiça os quinze homens presos durante a Operação Contra-Ataque, desencadeada pela FICCO – grupo que integra PC, PM e PF em Uberaba. Quadrilha é investigada por tráfico de drogas, crimes contra a vida e lavagem de dinheiro.

Indicadas
UFTM indicou ao promotor José Carlos Fernandes os nomes das professoras que representam a instituição no Conselho Municipal de Alimentação Escolar. Curador do Patrimônio Público pediu os nomes e agora vai marcar a data para ouvir as mestras dentro da ação civil da merenda escolar.

Ouvidas
As nutricionistas da SEMED, que segundo o secretário Celso Neto acompanham a qualidade da alimentação servida aos alunos, já foram ouvidas pelo promotor.

Copia e cola
Semed simplesmente ignorou comentário da rede social indicando que no concurso dos professores teve no mínimo duas questões copiadas de outro certame.

Misterioso
Polícia Civil deve abrir inquérito para apurar uma história com duas versões contadas pela própria vítima, um advogado, e detalhes por ele não narrados inicialmente à Polícia Militar, mas expostos por testemunhas. Primeiro, o advogado chegou machucado à casa de um amigo e contou ter sido assaltado.

Versões
Essa versão foi também contada à Polícia Militar. O advogado afirmou que estivera, na noite de sábado, reunido com uma senhora, no Residencial 2000. E que, ao sair, foi surpreendido, já na rua, por três homens que também entraram no seu veículo. Versão não corroborada por testemunha.

Agressão
Dentre outras coisas, o advogado disse ter sido forçado a ingerir bebida alcoólicas e a passar aos assaltantes suas senhas de banco com aplicativo no celular. Os criminosos exigiram ser levados até à residência da vítima e, diante de sua recusa, passou a ser espancado e enforcado, até que desmaiou. Acordando sozinho depois.

Carona
Disse ter caminhado até a rodovia (BR-262), pego uma carona e deixado na casa de um amigo no Primavera. Diante de diligências feitas pela PM e testemunhas ouvidas, o advogado mudou a versão. A começar por ter, em verdade, ingerido bebida alcoólica na campanhia de um casal de conhecidos no mesmo R-2000.

Ninguém
E esse conhecido, por sua vez, narrou à PM, ao ser questionado, que o advogado saiu de sua residência no próprio carro e sozinho.

Morta
Neto da mulher com quem o advogado disso ter se reunido, na primeira versão dada à PM, contou aos militares que a avó está morta há três anos.

Não persecução
Dois uberabenses acusados do contrabando de cigarros assinaram acordo de não persecução penal com o Ministério Público Federal. Assistidos pelo advogado Yago Abraão, os dois pagam multa em parcelas e prestam serviços à comunidade.

A carga
Os homens chegaram a ser presos em 2017, em razão de uma carga avaliada em R$ 2 milhões e apreendida na Fazenda Macadâmia, sob suspeita de envolvimento com organização criminosa. E só foram colocados em liberdade mediante fiança de R$ 10 mil, reduzida a pouco mais de R$ 3 mil com recurso do advogado Yago.

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