Valeu o tempo que Afrânio Machado Prata ficou ao telefone pedindo a médicos seus conhecidos – “pelo amor de Deus” – que aceitassem integrar a Junta Médica criada no Ipserv para a emissão de laudos nos processos de aposentadoria de servidores municipais por invalidez, incapacidade e doenças. A remuneração de R$ 400 não estava seduzindo os profissionais. Vão ajudar. A Junta Médica do Instituto de Previdência dos Servidores está formada por Alysson Junqueira, Fabiano Vieira, Hector Coraspe, João Carlos Araújo, Joel Furtado, Júlio Cesar Monteiro, Maurício Sivieri, Odite Lucatelli, Romeu Norte Pereira e Marcelo Barsan. Presídio em concorrência. Cinco empreiteiras estão habilitadas para disputar a construção do presídio de Uberaba, considerado anexo da Penitenciária “Aluízio Ignácio de Oliveira”. Entre elas a construtora do Residencial “Tancredo Neves” – CCM. As outras são Augusto Veloso, Casa Maior, Marco XX e Visor Ltda. O processo de habilitação ocorreu na quinta-feira e está aberto o prazo de cinco dias para recursos dos próprios concorrentes. Em não acontecendo, serão abertos os envelopes com as propostas financeiras. Presídio de Uberaba terá capacidade para 300 presos provisórios, hoje também recolhidos à penitenciária. Pedindo voto. Parente de Jorge Ferreira (PMN) fez peregrinação pelos gabinetes dos demais vereadores. Ele pede socorro para salvar o mandato do irmão, ameaçado de cassação. Até o fim da tarde de ontem os contatos não surtiram qualquer efeito. Mas, a contabilidade especulativa sinalizava que quatro edis – independentemente da visitação – não acompanharão o relator da Comissão Processante, José Severino. Optarão pela preservação do mandato do colega, que somente será cassado se no mínimo dez votos forem pelo “sim”. E seriam nove neste momento. Prática antiga. Ontem, um dos vereadores que votarão contra Jorge Ferreira disse que o fará não em função da denúncia de assédio sexual, mas em consequência dos depoimentos de ex-assessores indicando que tinham de dividir a remuneração com o denunciado. E explicou: a denúncia de assédio surgiu somente depois da demissão de assessoras. Quanto ao racha de remuneração, o vereador explicou que isso é prática antiga na Casa, mas ninguém havia “colocado o pé na peia”. E o índice dos que fizeram isso é grande – garantiu. Mundo colorido. A Câmara Municipal agora tem comissão de festas “legalmente” constituída por portaria. Ela se encarregará “de todas as festividades que porventura venham a ser realizadas” e tem presidente (Ricardo Polido José), vice (Elaine Cristina Motoki), secretária (Paula Pinheiro Abdalla) e tesoureiros (Antônio Carlos de Oliveira e João Lisita Neto). E não é só: sete conselheiros. Tirando da reta. Sacramentada alteração na Lei Orgânica do Município atribuindo exclusivamente ao presidente ou à Mesa Diretora da Câmara as responsabilidades dos atos administrativos e considerados privativos de um ou da outra. Para que haja responsabilidade solidária, torna-se necessário que os demais vereadores sejam notificados por escrito sobre o ato a ser praticado. Alteração na LOM é culpa (sic) do promotor José Carlos Fernandes. Prioridade. Diferentemente de alguns colegas, o peemedebista Marcelo Borjão não vê a construção de terminal como solução para o transporte coletivo. Segundo eles, há outras questões prioritárias, como o fim do embate judicial que tem emperrado o fim da concorrência com a consequente entrada de outra empresa – Líder – no circuito. Delegado. O evangélico Jairo Justino Galvão, do Conselho da Comunidade Negra de Uberaba, estará entre os delegados de Minas Gerais na II Conferência Nacional da Promoção da Igualdade Racial. É verdade. Os ciganos de Uberaba estão querendo da Cohagra uma fatia das casas populares a serem construídas. Certamente, estão cansados de andar por aí. É o conforto derrubando tradições. Especulando. Nos corredores da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, o nome mais especulado para enfrentar Virmondes Rodrigues na escolha do próximo reitor é o do secretário de Saúde. Tem gente apostando o salário que Valdemar Hial será candidato. Tô fora. FALANDO SÉRIO ouviu do próprio Hial, ontem, que ele está fora do páreo. “Tenho um compromisso com a saúde de Uberaba (via secretaria municipal)” – afiançou. O ex-diretor da então FMTM não antecipa, porém, se Virmondes terá o seu apoio de professor concursado e na ativa da universidade. “Será dele ou de outro candidato” – desconversa o secretário. Sol e lua. Incompatibilidade de relacionamento deixa chefes de um mesmo órgão na condição de “o sol e a lua”. Para um comparecer é preciso que o outro não esteja. Tênis. Raphael Barata eAbraão Almeida representam o Jockey Club no Unimed Uberaba Tennis Cup, evento do Circuito Nacional de Incentivo Profissional, destinado a atletas ainda amadores, e o Circuito Nacional de Transição, para os que se iniciam na carreira, contando pontos para o ranking. Torneio acontece no Jockey Park e termina amanhã. Vai demorar. Não quero ser pessimista, mas é bom os mototaxistas economizarem foguetes. Entre a aprovação do projeto de regulamenta a profissão por uma comissão técnica – o que aconteceu esta semana – e a sanção presidencial há gigantesca distância a ser percorrida. E se não for de ônibus (sic), a viagem demorará muito mais. O lobby contra os mototaxistas é fortíssimo. Hipocrisia. A legalização ou não do mototáxi está inserida no contexto da hipocrisia nacional. As autoridades competentes (somente Brasília pode resolver) não aprovam o serviço e fazem de conta que ele não existe, aumentando os riscos de quem trabalha e de que se serve desse meio de transporte. No vazio. Delegado Rogicélio, então corregedor da Delegacia Regional da PC, transferiu-se de Uberaba sem que ficasse elucidado o episódio em que detetive teria traído o seriíssimo delegado Luís Antônio Blanco, vazando para marginal operação de sua captura que o superior estava montando. E lá se vão quase oito meses desde que se soube da traição. Alô, Denise!. Leitor revela estar na comunidade Orkut que aluno de curso uberabense de Veterinária castrou cachorros sem anestesia e os deixou abandonados. A justificativa: os cinco cães estavam “enchendo o saco” na porta de sua casa, onde tinha cachorra no cio. Se for verdade, é crime. “Quando morremos, deixamos atrás de nós tudo o que possuímos e levamos tudo o que somos.”