Prefeitura pagou este ano mais de R$ 141 milhões de despesas de 2024

Despesas que deveriam ter sido contabilizadas em 2024 foram “roladas” para 2025 pela Prefeitura. O comportamento foi levantado pela Félix Consultoria ao examinar as prestações de conta do município de janeiro a abril deste ano.  Nesses  quatro meses, somaram R$ 141 milhões 771 mil 873 as despesas quitadas e lançadas como “de exercícios anteriores”.

Sem dinheiro
A análise é de que isso ocorreu por falta de recursos para o pagamento ainda no ano passado. E que a prefeita teria problemas com o Tribunal de Contas, caso não fosse reeleita. A legislação não permite que o gestor faça despesas nos últimos meses do seu mandato sem deixar dinheiro em caixa para o pagamento pelo sucessor.

Denúncia
De qualquer forma, o Sindicato dos Servidores analisa a possibilidade de denunciar o ocorrido ao Tribunal de Contas.

Rompimento
Não fossem as consequências em prejuízo dos uberabenses e a Prefeitura seria pressionada por parte dos vereadores para “cair fora” do contrato do Convale com a S Ambiental. Pegando pesado, Marcos Jammal chegou a falar sobre isso depois de ouvir as explicações sobre o cadastro de exceção, na 4ª feira. Ele confessa que está difícil digerir esse acordo.

Pagaria menos
Jammal arriscou que se “mandassem embora (a S Ambiental) e contratassem outra empresa, Uberaba pagaria menos pelo mesmo serviço”. 

Jogou fora
Mais dinheiro jogado fora. A certeza de que isso aconteceu está nas palavras do próprio presidente da Codau, revelando que foi contratada uma empresa para fazer a atualização dos cadastros dos consumidores, e ela não deu conta de zerar as inconsistências.

Mérito dele
Os méritos do estudo da Codau para a viabilização do aproveitamento do lodo residual das estações de esgoto como adubo orgânico devem ir para o servidor engenheiro agrônomo José Sidney. Há três anos ele começou sozinho as pesquisas e depois resolveu pedir ajuda à Embrapa e à Epamig, certamente por falta de estrutura na autarquia.

Não vira nada
Disse à coluna colega de trabalho do agrônomo que ao longo de três anos o que Zé Sidney mais ouviu foi “isso não vai dar em nada”, até que decidiu mostrar seus estudos à prefeita.  E, recentemente, Elisa admitiu a existência dos estudos em entrevista à Rádio JM.

Visão distorcida
A coluna apurou que, no projeto da Embrapa, com a criação  do primeiro centro de referência nacional em pesquisa do lodo, ficaria em R$ 2 milhões em 4 anos, mas a Codau alega não ter disponibilidade financeira para isso. Contudo, o custo mensal para jogar o lodo fora (vai para Uberlândia) seria de R$ 400 mil.

Vitalícia
STF formou maioria para aprovar a extensão da segurança pessoal a que têm direito seus ex-integrantes já aposentados. Essa proteção deixará de ser por seis anos e passará a ser vitalícia.

Má fase
Ladrões invadiram o CT do Uberaba Sport na madrugada desta 6ª feira. Arrombaram vestiário e cozinha, fugindo com alguns objetos. A lista do que foi furtado não chegou a ser divulgada nem a invasão. Local tem caseiro, mas nada foi percebido antes do amanhecer.

O jogo da vida
Partida do USC, neste sábado, contra o Mamoré, em Uberlândia, é o chamado “jogo da vida”. Encontro poderá assegurar a permanência do USC na Segundona, no que acredita e assegura que acontecerá o presidente Rodrigão. O dirigente se confessa “até na tampa” com algumas pessoas e possivelmente dará nomes após um resultado positivo.

Corpus Christi
Tarde de quinta-feira de muita emoção na celebração de Corpus Christi com milhares de fiéis no ginásio do Colégio Marista. Presidida por dom Paulo Mendes Peixoto, a cerimônia destacou-se pela intensidade espiritual, pela reverência litúrgica e pela profunda unidade entre o povo de Deus.

Simplicidade
Sem os tradicionais tapetes – ausentes este ano por razões logísticas e organizacionais -, a beleza da festa não foi diminuída. Ao contrário, a simplicidade deu lugar a uma vivência ainda mais centrada no mistério eucarístico. A organização da celebração contou com o envolvimento direto dos vigários gerais da Arquidiocese, padre Saulo Emílio e monsenhor Célio Lima, e ainda dos padres Vitor Lacerda, coordenador pastoral adjunto, e Marcos Vinícius Machado (assessor da MECE).

Homilia
Na homilia, dom Paulo refletiu sobre a Eucaristia como centro da vida cristã e fonte de missão: “A presença real de Cristo na hóstia consagrada é um convite para que cada um de nód seja também presença viva de amor, perdão e solidariedade no mundo”.

Doe certo
Na próxima sexta-feira a SEDS fará a apresentação do diagnóstico da população em situação de rua em Uberaba e também lançará a campanha “Doe certo: ajude a independência e não a dependência”. Nome tem tudo a ver com a situação de expressiva parcela das pessoas que se encontram nessa condição de vulnerabilidade social.

Maioria
Diagnóstico deve mostrar que os homens representam mais de 90% dos moradores de rua. Entre os motivos estão dependência química, incluído o álcool, e desentendimentos com a família. Brigas resultantes muitas vezes da dependência já instalada. Muitos preferem ter a “liberdade” das ruas, mas para continuarem escravos do vício.

Golpe da viagem
Denunciada a responsável por agência de turismo que desde o ano passado vinha aplicando o “golpe das viagem” em centenas de uberabenses. Teriam sido mais de trezentas vítimas. O inquérito policial foi conduzido pelo delegado Diego Lodi. 

À revelia
Rui Ramos assegurou na Câmara que a prefeita não foi consultada para a emissão das contas “fakes” de R$ 500. Como presidente da autarquia, Rui assumiu que a responsabilidade foi dele. A coluna soube por outro secretário que Elisa não gostou nada da repercussão da cobrança (nem poderia), mas evitaria falar isso publicamente.

Covardia
Ainda na quinta-feira, o vereador China rotulou de “infeliz, covarde e de má-fé” a cobrança fake da Codau. Rui Ramos não concordou com a afirmação de “má-fé” (a Codau nada ganharia com o desastroso procedimento, além de umas ações judiciais). Mas, nada disse sobre a afirmação do vereador do PCdoB que a empresa havia agido de forma covarde contra milhares de consumidores.

Difícil entender
Se a Codau detinha todos os dados levados ao Legislativo, por que não os transmitiu ao Procon para evitar que, na véspera, a lealdade de Anderson Romero ao grupo precisasse ser exposta como foi? Sem contar que a ética do presidente da Fundação Procon evitou mais lenha na fogueira.