FALANDO SÉRIO

Novo dono do São José garante todos os 180 empregados

Wellington Cardoso
Publicado em 31/05/2018 às 07:59Atualizado em 17/12/2022 às 10:12
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Como assim?

Até por volta de 13h de ontem a Polícia Militar estava precisando negociar com grevistas a passagem de caminhões com combustíveis pela Filomena Cartafina.

Corpo a corpo

Negociações, com fixação do número diário de caminhões (ontem seriam 15), eram conduzidas pessoalmente pelo coronel Peres, incansável nos últimos dias.

Desrespeito

A necessidade de “negociação” mostra que a liminar da juíza Régia Ferreira, determinando o fim do bloqueio, não teve quem a fizesse ser cumprida.

Curioso

Curiosamente, na 2ª-feira, os manifestantes anunciaram que só deixariam passar veículos escoltados pela PM, em total desrespeito às outras polícias.

De cima

E todos esses detalhes sugerem que a ordem aos grevistas para acatarem somente a PM viera de BH.

O detalhe

Já o coronel Peres dissera ao prefeito interino Luiz Dutra que precisaria submeter a teor da liminar da juíza ao conhecimento do Comando Geral na capital.

Porta-voz

Os manifestantes também concederam ao oficial o privilégio do anúncio aos uberabenses de que o bloqueio estava encerrado, na Filomena, a partir da tarde.

De fora

Estranhamente, o próprio Estado manteve a Polícia Civil afastada da busca de solução para o desabastecimento.

A prova

Prova disso foi o ponto facultativo para ela decretado a partir de sexta-feira da semana passada.

Que se dane!

Uma demonstração também de nenhuma preocupação com os milhares de inquéritos necessitando de diligências ou da audição de vítimas, acusados ou testemunhas.

Documentos

A paralisação afetou igualmente a expedição de documentos, transferências e registros de veículos e outros procedimentos mais.

Motivo?

Se a suspensão dos trabalhos foi por falta de combustíveis, era só adotar a mesma estratégia posta em prática pela Polícia Militar.

Sem discurso

Empresários de postos perderam parte do discurso que “justificava” o preço dos combustíveis em Uberaba, na comparação com outras cidades: a questão transporte.

Matemática

As vinte e duas carretas abastecidas no DI-3 na terça-feira à noite trouxeram cerca de 500 mil litros de combustíveis para os postos.

Para poucos

Se observada a limitação de 30 litros por veículo, teriam sido abastecidos apenas 16,1 mil deles, menos de 10% da frota local.

Pois é!

Com dores fortes, paciente octogenária passou por serviço de pronto-atendimento hospitalar no dia 21 e o médico lhe prescreveu forte analgésico, nada mais, e a liberou.

Óbito

A intensidade da dor se agravou nos dias seguintes, ocasionando óbito com certificação de “infecção generalizada”.

Sem ofensa

Um simples exame de sangue, dos mais baratos, não teria detectado a infecção? Pois é! Não foi pedido e, por isso deixou de ser feito.

Gás

Com a recomendação do MP de venda de um único botijão por consumidor, o depósito Ultragás (Leopoldino) atenderá 400 pessoas das 8h às 12h.

Garantia

Vereador Kaká reafirmou ontem ter garantias de que o novo dono uberlandense do Hospital São José manterá os 180 funcionários.

Passivo

Alciomar da Silva Marques também assumiu o passivo trabalhista da casa de saúde de cerca de R$2,5 milhões e ontem conversou com a Unimed para fortalecer relações.

Intermediação

Foi a empresa de negócios do vereador que intermediou a venda do hospital com sete décadas de história e bons serviços prestados.

Vergonha

Vergonhoso o repasse do Estado para a saúde em Uberaba: apenas 0,38% do dinheiro investido no setor de janeiro a abril deste ano.

Bancando

Com recursos próprios, a Prefeitura bancou 51,33%, cabendo 48,12% à União.

Como Pilatos

O Estado praticamente lavou as mãos na assistência à saúde do uberabense e deve mais de R$50 milhões à Prefeitura.

Acusação

Se o Ministério Público arquivou denúncia sobre o comportamento de professor por falta de nomes de eventuais vítimas, na Uniube haverá desdobramentos.

Anônima

O relato de assédio sexual ao MP foi feito de forma anônima, o que, segundo ele, impossibilitaria a investigação.

Gravidade

Pela coordenação do curso as acusações foram consideradas graves e pedido às vítimas que se apresentem, assegurando o sigilo das identidades.

Judicialização

Em assembleia, professores da rede privada decidiram por ajuizar ação de dissídio coletivo contra as escolas. Mas continuam abertos à negociação. 

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