Na quinta-feira, o advogado Leuces Teixeira quase fez com que alguns passageiros saltassem do avião da Trip, que fazia o trecho Uberaba/Belo Horizonte. Irritado com a impossibilidade de o aparelho pousar na Pampulha por problemas em terra, e depois de uns 80 minutos de voo sobre a capital, Leuces anunciou para que todos ouvissem ser “um cara muito azarado”. Contou ter estado no México e de lá ter voltado gripado, recebendo de médico orientação para que não saísse de casa e, se o fizesse, que usasse máscara, esquecida em casa. Alívio. À medida que o advogado ia relatando “o seu drama”, em meio a falsos espirros, os passageiros foram se encolhendo nas poltronas. Abordado pela preocupada comissária de bordo, Leuces a tudo desmentiu, para alívio geral. Ontem à tarde, o advogado planejava reproduzir a brincadeira em show musical programado para a noite. Alvará eletrônico não funciona. Lançado com pompa em Uberaba há um mês pelo Tribunal de Justiça e a Subsecretaria de Estado de Administração Penitenciária, o alvará eletrônico ainda não funciona. O mesmo ocorre em Uberlândia. Faltam equipamentos, que o presidente do TJ, Sérgio Resende, pretende entregar aos fóruns ainda este ano, mas sem data prevista. O alvará eletrônico foi criado para agilizar a liberação de presos por ordem judicial. Guerra às taxas abusivas. Ficou para esta semana o pronunciamento que o deputado Aelton Freitas fará da tribuna da Câmara Federal, contra os valores praticados pelas operadoras de cartões de crédito, a título de taxa de administração. O parlamentar está inconformado, pois entende que há exageros, quando comparados com os números registrados nos países desenvolvidos. Largando na frente. Uberaba foi a primeira cidade de Minas – e uma das primeiras do País – a apresentar projetos para o novo programa habitacional subsidiado pelo Governo – “Minha casa, minha vida” – vislumbrando a aprovação inicial de 1,5 mil unidades. Nem todas têm estrutura e competência para atender às exigências oficiais. Dificuldades existem. Segundo Samir Cecílio Filho, umas das maiores dificuldades da maioria absoluta dos municípios brasileiros é a comprovação de propriedade das áreas destinadas aos conjuntos – exigida pelo Governo – e a inexistência de órgão estruturado como a Cohagra, para alicerçar os projetos. Pagando menos. Uma boa notícia para os 182 mutuários da segunda etapa do Residencial “Tancredo Neves” – em fase de implantação na avenida Lucas Borges: pagarão menos pelas unidades, beneficiados pelas regras do programa “Minha casa, minha vida”. O desconto no preço da casa chegará a R$ 17 mil, para aqueles com renda mensal de no máximo três salários mínimos. Para todos. A bonificação de até R$ 17 mil fará com que, na faixa salarial de no máximo R$ 1,3 mil, o mutuário pague menos pelo imóvel que aqueles da primeira etapa, apesar da correção de 15% no contrato da construtora. Os mutuários das demais faixas salariais também se beneficiarão, mas com descontos menores. Os novos contratos têm assinatura prevista para junho, mês em que as primeiras cento e quarenta casas serão entregues aos compradores. Exame unificado. Uma reunião programada para o dia 10 de junho será decisiva para a adesão da Ordem dos Advogados de Minas Gerais ao exame de ordem unificado, preconizado pela OAB nacional. A tendência é pela unificação – explicou ontem o presidente da 14ª Subseção, Eduardo Azank. E o filme? Estranho que até agora o promotor José Carlos Fernandes não tenha externado curiosidade em conhecer o sistema de monitoramento por imagens que o delegado Cláudio Ondas disse possuir em Conceição das Alagoas, para evitar os excessos de seus subordinados na cadeia pública. Manifestação do policial ocorreu no ano passado, por ocasião da passagem do deputado Durval Ângelo por lá, para investigar denúncia de tortura. Na muda. Pode ser também que o encarregado da apuração dos responsáveis pela tortura (e o grau de envolvimento de cada um) – não detectada pelo parlamentar, mas documentada por filmagem de celular – esteja se “fingindo de morto” no episódio. Ele se recusa a falar sobre o caso. Pra agradecer. Se for eliminada pela CEF a exigência de certidão negativa de imóveis para os interessados nos programas habitacionais do Governo, os cartórios agradecerão. É que a expedição do documento aumenta o movimento e o volume de serviços, sem uma compensação financeira. A taxa oficial para a emissão da certidão é de R$ 21, mas os cartórios vinham cobrando R$ 18 e os tributos levam quase tudo. Shows. Na semana que vem, membros da Comissão de Monitoramento da Violência em Eventos Esportivos e Culturais se reunirão com organizadores de shows em Uberaba. Do encontro devem sair novas regras de segurança para os frequentadores dos espetáculos. Jantar. Na próxima 6ª feira, mais um jantar beneficente do Asilo São Vicente de Paulo. No cardápio, feijoada, arroz, couve, farofa e a música da Banda Versátil. Divirta-se ajudando o próximo. “A essência do sentimento religioso não é a fome de justiça. É a fome de amor. Justiça é um conceito puramente terreno.” (Tasso da Silveira)
