FALANDO SÉRIO

Hial terá desafios na saúde

O Secretário tem carta-branca de Anderson e se reunirá hoje com o vice-prefeito Paulo Mesquita

Wellington Cardoso
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 13:18
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Um dos grandes desafios de Valdemar Hial, na Secretaria de Saúde, é fazer com que médicos cumpram plantão em verdadeiro regime de plantão. Como são os profissionais mais valorizados de uma unidade de saúde, alguns médicos abusam da liberdade que desfrutam. Sem contar aqueles que falam “abobrinhas” na presença de pacientes que aguardam atendimento. Hial tem carta-branca de Anderson para corrigir as distorções e se reunirá nesta 2ª feira com o vice-prefeito Paulo Mesquita.   De volta ao passado. Como já ocorreu durante o regime militar, o feriado que cair no meio da semana poderá ter sua comemoração transferida para a sexta-feira. É o que propõe projeto de lei aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O autor, Marcelo Castro (PMDB/PI), justifica: é preciso acabar com o feriado prolongado.   Menos feriados, mais trabalho. E, diferentemente do que muitos dizem, o Brasil tem “poucos” feriados nacionais. Menos, por exemplo, que os Estados Unidos, Alemanha e Japão. E uma jornada de trabalho de 44h/semanais que nenhum país de Primeiro Mundo adota mais – segundo o especialista Evilásio Salvador, do Instituto de Estudos Socioeconômicos.     Tortura ruidosa. Leitor Francisco Soares, morador do Bom Retiro, apela mais uma vez à PM e à Guarda Municipal para que deem um basta nas “boates ambulantes” em que são transformados alguns veículos. Na madrugada, esses veículos transitam pela cidade impedindo o sono de quem precisa levantar cedo para o trabalho. Mal do qual se queixam também moradores da João Pinheiro, Fidélis Reis, Santos Dumont e outras vias transformadas igualmente em pistas de corridas. Até quando(?) – indaga o leitor.   Barulho. Ainda que seus integrantes não tenham homens para as ações de campo, o Ministério Público faz mais barulho do que a maioria dos órgãos de controle ambiental sempre que fala em punir os agressores do meio ambiente. E não foi diferente, na semana passada, quando o promotor Carlos Valera atacou o despejo indiscriminado de “restos” da construção civil na cidade.   Na prática?. Agora resta saber se esse não será mais um assunto que, depois do barulho, cai no esquecimento, como a maioria das ameaças de fiscalização “rigorosa”.   E os outros?. E veio também do curador do Meio Ambiente e de Defesa do Consumidor a revelação das sérias irregularidades existentes no mercado de carnes de Uberaba. Há décadas se ouve que o uberabense consome carne clandestina, mas, de prático, contra ela, nada aconteceu. As esperanças estão depositadas agora no recém-criado Serviço de Inspeção Municipal.   Maneirando. Os órgãos de fiscalização até que atuam, mas os consumidores nunca ficam sabendo os nomes daqueles que põem sua saúde em risco através da comercialização de mercadorias estragadas ou com data de validade vencida, ou de empresas poluidoras. A exceção é o PROCON, que não esconde nomes.   Otorrino. Vem aí (maio) Jornada de Otorrinolaringologia da UFTM, organizada por Marcelo Miguel Hueb e Luiz Marcondes Borges. Na programação, temas como ronco e apneia do sono e lesões brancas da cavidade bucal.   É a única. ExpoZebu é a única grande feira do gênero no País que não inclui shows artísticos na sua programação. A diretoria da ABCZ – integrada também por pecuaristas com domicílio em outras cidades, onde as exposições usam cantores para atrair público (povo) – não os quer, argumentando que dão prejuízos. Pessoal bem que podia tomar umas aulas com Marcelo Augusto (Pró-Eventos) e muitos outros promotores de shows aqui mesmo. Nenhum deles rasga nota de R$ 100.   Quem perde. A falta de grandes shows na ExpoZebu significa prejuízos para o comércio. Ninguém (do povo) sai de Uberlândia, Araxá, Conceição, Frutal e outras cidades da região pra vir aqui apenas ver boi, diferentemente do que ocorria no passado. Saudosos os tempos de público de até 70 mil pessoas numa única noite no Parque FC.   É Brasil. Enquanto Prefeitura, Estado, INSS e Receita fecham o cerco sobre sonegadores e inadimplentes, o que inclui assalariados das mais variadas faixas de renda, a Anatel deixa parados processos milionários de operadoras de telefonia. Por apenas quinze dias um deles, no valor de R$ 157 milhões, não prescreveu em novembro, depois de ter permanecido “arquivado” durante nove anos.   Pé na estrada. Para manter os professores da rede particular unidos em torno das reivindicações da categoria ao empresariado, o sindicalista José Armando Borges gasta sola de sapato. Vai de escola em escola e em todas as cidades da sua base territorial. Tem sido assim todos os anos. Nesta 2ª feira, o professorado tem assembleia programada para o seu sindicato (Edifício Elias João).   Fim de prazo. Só resta mais esta semana para a inscrição no processo seletivo do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) – lembra Luiza de Marilach, coordenadora de Bolsas e Benefícios na UNIUBE.   Nas alturas. Colega jornalista levou um susto ao levar dois filhos ainda crianças ao circo. Com os quatro (a esposa foi junto), gastou R$ 46 em ingressos (e nem era camarote). Como ninguém aguenta um espetáculo de duas horas sem comer e beber alguma coisa, lá foram mais R$ 36 (refrigerante, pipoca, churros tabelados a R$ 3). A lembrancinha (foto) fica em R$ 6.   E tem mais. Diante do circo, o estacionamento com promessa de segurança total custa R$ 5. Só que à saída, ninguém pede documento algum para que o veículo deixe aquele espaço.   Por setor. Ainda que timidamente, autoridades de segurança pública começam a pensar na possibilidade de se determinar o horário de fechamento para os bares das áreas mais críticas de violência. A medida não seria permanente, mas pelo tempo que fosse julgada necessária.   “Tudo que criamos para nós, de que não temos necessidade, se transforma em angústia, em pressão.” (Chico Xavier)  

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